Wilton Azevedo, 57, é professor e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie e estava indo para a França a convite, para dar uma palestra na Biblioteca Nacional da França nesta terça-feira (24).
Segundo Azevedo, a passagem foi comprada pelos organizadores franceses do evento, que não indicaram que ele era cadeirante. Ao chegar ao balcão de check-in, o professor foi avisado que não poderia embarcar.
“Disseram que a minha cadeira era considerada um acessório de risco e que precisaria passar por uma vistoria, mas que não havia um funcionário ali para fazer isso”, conta.
“O que mais me deixou indignado foi o balconista me dizer ‘olha, o problema não é você, é a sua cadeira’. É como se dissessem para um cardíaco: ‘o problema não é você, é o seu marca-passo’”, diz Azevedo.
Ele afirma que estava acompanhado da mulher e da filha de 9 anos e que se sentiu “humilhado” com o tratamento dos funcionários da companhia.
Fonte: Heloisa Brenha, Folha de São Paulo