A tarde desta segunda-feira, 2, se tornou um marco para o Movimento Paralímpico Brasileiro. Esta é a data da assinatura do contrato que oficializou o começo da construção do primeiro Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. O CT terá sede em São Paulo, e vai abrigar locais de treinamento para 14 modalidades paralímpicas. O evento foi realizado em São Paulo, na Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e contou com a presença de autoridades estaduais, como a secretaria Linamara Rizzo Battistella, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, os atletas Maciel Souza e Bruna Satie, da Bocha, Silvania Costa e Yohansson Nascimento, do atletismo, e Maurício Pomme, do tênis, e o diretor superintendente da Construtora OAS, Carlos Henrique Lemos, empreiteira responsável pela construção.
As obras devem começar, de fato, na próxima semana. A previsão é que o CT fique pronto em 2015. Além de servir como local de preparação para os atletas paralímpicos para os Jogos do Rio-2016, o centro será um dos legados do evento no país, e deve servir como local de treinamento para futuras gerações de esportistas adaptados brasileiros.
A assinatura do contrato animou profundamente o presidente do CPB. Para Andrew Parsons, o evento consolida o processo de avanço do movimento paralímpico. “É um passo definitivo para este trabalho que está sendo feito com os nossos atletas. Podemos dizer que é um sonho virando realidade”, afirmou Parsons.
A construção do primeiro Centro de Treinamento Paralímpico do Brasil foi oficializada em janeiro, em São Paulo, com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, do presidente do CPB, Andrew Parsons, entre outras autoridades. A obra, pioneira, será erguida no Parque Fontes do Ipiranga, zona sul da capital paulista, e faz parte do Plano Brasil Medalhas, do Governo Federal, que vai aportar R$ 1 bilhão adicional ao orçamento do esporte brasileiro entre 2013 e 2016.
A meta é posicionar o país entre as maiores potências esportivas do mundo a partir dos Jogos do Rio-2016. No caso do esporte paralímpico, o objetivo consiste em classificar o Brasil entre os cinco primeiros no quadro de medalhas, após o sétimo em Londres-2012.
O CT terá instalações esportivas indoor e outdoor, que servirão para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e Seleções em 14 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete, esgrima, rúgbi e tênis em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa e vôlei sentado. Além disso, terá uma área residencial com alojamentos, refeitório, lavanderia e um setor administrativo com salas, auditórios e outros espaços de apoio.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro
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