Sinvastatina é um fármaco pertencente à classe química das estatinas. A Sinvastatina é prescrita no tratamento da dislipidemia, tendo como objetivo a redução dos níveis de colesterol e lipídios no sangue. A sinvastatina é um composto sintético derivado produto da fermentação do Aspergillus terreus.
História
O desenvolvimento de sinvastatina está intimamente relacionado com a investigação e o desenvolvimento da lovastatina. O bioquímicoJesse Huff e os seus colegas no laboratório Merck começaram a pesquisar a biossíntese do colesterol no início dos anos 1950. Em 1959, a enzima HMG-CoA redutase (um dos principais fatores de produção do colesterol) foi descoberta por pesquisadores no Instituto Max Planck. Esta descoberta incentivou a maioria dos cientistas mundiais a encontrar um meio eficaz de inibir esta enzima. Em 1976, o pesquisador Akira Endo tinham conseguido isolar o primeiro inibidor desta enzima a partir do fungo, Penicillium citrinium na cidade deSankyo, no Japão até que em 1979, Hoffman e seus colegas isolaram a lovastatina de um fungo, o Aspergillus terreus. Embora estivessem desenvolvendo e pesquisando a lovastatina, os cientistas do laboratório Merck descobriram um outro potente inibidor da HMG-CoA redutase a partir de um produto da fermentação do Aspergillus terreus, que foi designado MK-733 e mais tarde passou a ser conhecido como sinvastatina.
Uso
A sinvastatina é uma droga que pode diminuir lipoproteína de baixa densidade (LDL) a níveis de até 50%. Porém, foi comprovado que doses mais elevadas (acima de 160 mg/ao dia), são tóxicas e o efeito redutor lipídico já não era eficaz em altas dosagens. A Sinvastatina é indicada como adjuvante à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol, apolipoproteína B (apo B) e triglicérides e para aumentar os níveis de HDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária.Estudos recentes indicam a possível relação da sinvastatina com a arteriosclerose.