A cidade de São Paulo inicia, nesta segunda-feira (17), a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência física e as indígenas aldeadas contra a Covid-19. Os pais terão de apresentar atestado médico, receita ou exame que comprovem a condição dos pequenos.
Nesse público, o esquema vacinal prevê duas doses da Pfizer com intervalo de oito semanas. Lembrando que as crianças não devem tomar outro tipo de imunizante, já que a Pfizer é a única vacina autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para pessoas com menos de 18 anos.
O estado de São Paulo vacinou a primeira criança, David Seremramiwe, de 8 anos, na última sexta-feira (14), dando início a essa nova etapa.
De acordo com o Ministério da Saúde, será necessária a autorização dos pais para a imunização desse público ou a presença de um deles no momento da aplicação. No caso de um dos responsáveis no ato da imunização, haverá dispensa do termo por escrito.
Segundo a Anvisa, por precaução, a dose para crianças não deve ser administrada ao mesmo tempo que outras vacinas do calendário infantil. A agência recomenda um intervalo de 15 dias para a aplicação de outro imunizante.
A capital paulista segue aplicando a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em adultos que completaram o esquema vacinal há pelo menos quatro meses. Vacinados com a Janssen também recebem uma dose adicional.
O reforço nesse público é dado com intervalo mínimo de dois meses. Na falta do imunizante da Janssen, o cidadão pode receber a dose adicional da Pfizer.
Vale lembrar, ainda, que a cidade mantém a imunização com primeira e segunda doses para os maiores de 18 anos e os adolescentes de 12 a 17 anos.