Por meio de um banco de dados, pessoas com deficiência visual localizam indivíduos dispostos a ajudar.
Pedir uma orientação ou ajuda em um trajeto pode ser uma atitude difícil, e muitas pessoas não se dispõem a colaborar. Para pessoas com deficiência visual, este pode ser um desafio ainda maior. Por isso, oaplicativo Be My Eyes busca conectar pessoas cegas com voluntários dispostos a ajudá-las de forma remota.
Criado por Hans Jorgen Wiberg, que tem deficiência visual, o aplicativo atua como um banco de dados que indica ao voluntário, por vídeo, a localização da pessoa que precisa de ajuda e a sua demanda. O usuário com deficiência visual posiciona o celular perto dos olhos e transmite, em tempo real, o trajeto que está percorrendo.
Assim, quem está "oferecendo" seus olhos narra à pessoa com limitações de visão o que está vendo adiante. Quando o usuário faz o download, o aplicativo questiona se é cego ou se enxerga, em vez de perguntar se está precisando ou oferecendo ajuda. Os voluntários são localizados conforme os dados de disponibilidade que informam no momento do cadastro.
Até o momento, mais de 8300 pessoas já se inscreveram para ajudar e há 798 pessoas com deficiência visual registrados. Neste momento, há 1500 pessoas ajudando outras por meio do aplicativo.
Fonte: Estadão