Mais de um quarto dos casos (26%) foi registrado na capital. Na Grande São Paulo, o porcentual é de 19,1%. No interior, os índices mais altos estão em Ribeirão Preto (2,5%) e Campinas (2%). No Estado, há cerca de 9,3 milhões de pessoas com deficiência, segundo a SDPD.
A vítima mais comum é a que tem deficiência física(42%), seguida por intelectual (19,1%), visual (15%), auditiva (12,6%) e múltipla (6,6%). Furtos e roubos foram mais registrados contra quem tem deficiência auditiva (42%). Vítimas com deficiência intelectual são as que mais sofreram crimes contra a dignidade sexual (2,07%). Já crimes contra o patrimônio são mais frequentes em pessoas com deficiência visual (40,7%).
As informações começaram a ser compiladas em junho, quando o registro digital de ocorrências passou a ter um campo em que a vítima pode declarar se tem deficiência.
Para o presidente da Associação para Valorização das Pessoas com Deficiência (Abrape), Carlos Ferrari, o resultado do levantamento não surpreende. “Há falsa sensação de cuidado. O que ocorre é o contrário.”
Fonte: site Diário de Pernambuco/Agência Estado.