O Símbolo Internacional de Acesso
Artigo criado diante de reformulação e desenvolvimento do tema do texto retirado e traduzido do sitehttp://en.wikipedia.org/wiki/International_Symbol_of_Access
O Símbolo Internacional de Acesso (SAI) (ou ISA em inglês), é o Símbolo Internacional das Pessoas que Utilizam/Necessitam de uma Cadeira de Rodas, aprovado e adotado no 11° Congresso Mundial sobre Reabilitação de Pessoas Deficientes, realizado pela Reabilitação Internacional (RI) em setembro de 1969.
Ele é composto por um quadrado azul colocado por cima de um quadrado branco, ou por um quadrado azul com uma borda branca, trazendo um signo/símbolo que representa uma imagem estilizada de uma pessoa que utilisa/necessita uma cadeira de rodas.
O Brasil adotou o “Símbolo Internacional de Acesso” através da Lei n. 7.405, de 12/11/85, que disciplina rigorosamente o seu uso, “não sendo permitida nenhuma modificação ou adição ao desenho” deste símbolo.
Este Símbolo mantém-se como um símbolo de padrão internacional representado pelo ISO 7001, e protegido por direitos autorais de imagem pela Comissão Internacional de Tecnologia e Acessibilidade (ICTA), o comitê de Reabilitação Internacional.
O Símbolo Internacional de Acesso foi concebido e elaborado pela designer dinamarquesa Susanne Koefoed em 1968, que apresentou o desenho inicial sem a cabeça (figura abaixo).
Sendo depois modificado por Karl Montan, que por sugestão do Comitê de Ajuda Técnica da Reabilitação Internacional, tomou o design original e acrescentou um círculo ao topo da figura sentada, dando-lhe a devida cabeça (Figura do início/alto do artigo), resultando no símbolo reconhecido atualmente pelo mundo todo.
O Símbolo Internacional de Acesso (SAI ou ISA em inglês) é colocado frequentemente em locais de uso comum dos cidadãos (praças ou espaços públicos e/ou privados como os comércios e/ou estabelecimentos/instituições públicos ou privados) aonde o acesso foi projetado e/ou adaptado principalmente para ser utilizado sem barreiras por pessoas de cadeiras de rodas e outras PcD’s (Pessoas com Deficiências).
Porém este velho símbolo de acessibilidade que mostra um personagem estático numa cadeira de rodas foi substituído por um personagem em movimento.
Após vários anos de pedidos de mudança, os designers do Gordon College, em Massachusetts, criaram um novo símbolo, com um personagem dinâmico, ativo, independente, com os braços prontos para qualquer ação.
E além disso esse “Novo” símbolo já foi adotado oficialmente em Nova York.
Informação retirada do site www.designbrasil.org.br através do link: http://www.designbrasil.org.br/design-em-pauta/nova-york-adota-novo...
Este “Novo Símbolo Internacional de Acesso” foi adotado oficialmente em Nova York, após vários anos de pedidos de mudança. E sabe-se que sua criação foi realizada pelos designers do Gordon College, em Massachusetts, com a idéia e conceito de um personagem dinâmico, ativo, independente, com os braços prontos para qualquer ação.
Aceito-o pelo seu ideal, mas como ele não representa ainda a realidade das deficiências, e nem a totalidade das “PcD’s” (Pessoas com Deficiências), criei este símbolo que apresento agora, acreditando que seja mais verdadeiro e fiel à imagem de um PcD (Pessoa com Deficiência - de cadeira de rodas), que não "vive praticando "corrida" e seja mais sensato e equilibrado, assim proponho como um (“novo”) “Símbolo Internacional de Acesso” (SAI ou ISA em inglês) o que apresento a seguir.
Este novo símbolo que foi adotado oficialmente em Nova York ainda precisa aguardar muitas iniciativas, empenhos e construções bem realizadas para que possamos aplicá-lo pelo Rio de Janeiro, e mesmo pelo Brasil afora.
Assim então apresento “ilustrativamente” (e como forma de um simples projeto visual) estes novos símbolos que foram criados por mim, Marcelo Barros, PcD tetraplégico por mergulho.
Obs.: Afirmo que não é de meu interesse menosprezar de alguma forma o design do “Novo Símbolo Internacional de Acesso” dos designers do Gordon College.
Assim informo que não consigo imaginar que o “Novo Símbolo Internacional de Acesso” me represente, pois eu me acidentei por causa de um mergulho, o que me tornou uma pessoa tetraplégica de "complicada" mobilidade, não tão dinâmica, ativa e independente como "deseja-se" demonstrar neste símbolo, e ainda explicando possuo certos bloqueios (como falta de força de impulsão em meus braços para poder me movimentar e dirigir e segurar a cadeira) como alguns tetraplégicos, então fica complicado abranger todas as características de vários tipos de lesão de uma PcD em um símbolo.