Ser cadeirante gera muitos empecilhos na hora de enfrentar lugares sem acessibilidade. Agora pense, como se já não bastasse as dificuldades encontradas na rua, ainda existem problemas na hora de comprar um imóvel. Portas não sendo suficientemente largas, banheiros inadequados e prédios sem elevadores. Com o objetivo de ajudar as pessoas que querem adaptar sua casa e ao mesmo tempo deixá-las decoradas, elaboramos algumas dicas de acessibilidade no seu próprio cantinho.
Primeiramente, os cômodos devem ser amplos e de fácil acesso para os cadeirantes e os móveis devem estar bem distribuídos, para não gerar espaços apertados. Nas portas, uma largura de 90cm é o desejável para o conforto na passagem com a cadeira de rodas, de modo que o PcD não se machuque. Materiais e pisos antiderrapantes, puxadores em uma altura média e portas de correr são sinônimos de independência para os cadeirantes, evitando que precisem de ajuda de terceiros para se virar.
O banheiro deve estar de acordo às necessidades solicitadas, tendo barras de apoio para que a pessoa possa voltar à cadeira de rodas perfeitamente, sem maiores problemas e imprevistos (um tombo não está nos planos, por exemplo).
Como as camas tem aspecto hospitalar, podemos decorá-las, não é? Almofadas e colchas bonitas podem disfarçá-las. Abuse das paredes pintadas, papéis de parede e quadros. Cadeiras e poltronas adaptadas e estofadas com tecidos alegres e divertidos, ou mais discretos, dependendo do seu estilo.
É difícil encontrar móveis e imóveis que já estejam adaptados, portanto, é comum que sejam encomendados sob medida. Assim, é possível que o cadeirante peça exatamente como deseja, crie, invente e adeque de acordo com as suas necessidades. Mas sem perder a elegância e o bom gosto, sendo modernos, acompanhando as tendências de estilos e usando e abusando das cores de sua preferência. E não esqueça: se for morar em prédio, procure os que têm elevador. Quanto menos degraus tiverem que ser enfrentados, mais acessível será.
Por: Laura Marcon de Azevedo