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Reciclar é empreender

A Reciclagem é fruto da preocupação com a qualidade de vida, associado a um modelo de desenvolvimento racional e sustentável.

No Brasil, o desenvolvimento da indústria de reciclagem é anterior ao início das discussões relacionadas ao assunto envolvendo meio ambiente. Em sua versão mais artesanal, a semente deste tipo de indústria cresceu a partir da necessidade de aproveitamento do material coletado por determinada parcela da população que encontrava e encontra na coleta de lixo a única opção de renda. Paralelamente, outros setores com maior representatividade econômica, adotaram o reprocessamento de materiais recicláveis. 


Aqui vão as dicas que podem mudar a sua vida.

1º = Garrafas Pet.

2º = Latinhas de Alumínio

Na linha da arte popular, recebi de uma leitora do blog algumas imagens de um concurso de reciclagem de latinhas, creio que patrocinado por uma marca de cerveja, na Turquia. Há um caminhãozinho que é um primor:
  
Há também um trompete interessante, mas o mais legal é o barzinho em miniatura que se pode ver em segundo plano.

3º = Óleo de Cozinha


Diariamente, na cozinha de muitos brasileiros, dinheiro e degradação ao meio ambiente são jogados no ralo da pia. Esse fenômeno de desperdício poluidor é realizado quando descartamos o óleo de cozinha usado. Segundo o Ministério da Agricultura, 6 milhões e 634 mil toneladas de óleo foram produzidas em 2009 no Brasil.
Mercado
Com o surgimento da reciclagem, vários tipos de produtos passaram a ser reciclados, criando desta forma novas atividades, atividades estas que atualmente geram um faturamento de cerca de 1,2 bilhões de doláres anuais no Brasil, e que poderá chegar a 5,8 bilhões nos próximos anos. A partir disto, pressume-se um mercado bastante promissor e ainda pouco explorado.

Localização
A indústria deverá ser implantada é um local de fácil acesso, de preferência próximo a matéria-prima.

Estrutura
A estrutura básica deve contar com uma área de 10.000 m2, que abrigará um galpão que será dividido em quatro áreas: galpão indústrial, escritório, vestiários e os sanitários.

Equipamentos
Os equipamentos básicos são:
- Máquinas para reciclagem (irão variar de acordo com o produto a ser reciclado);
- Caminhão para o transporte;
- Móveis e utensílios do escritório (computadores, fax, telefone, mesas, etc.);

Investimento Inicial: 
Conforme a estrutura do empreendimento, será fundamental fazer uma avaliação precisa do capital disponível, para que se possa dimensionar o negócio corretamente, sendo que o valor do investimento pode girar em torno de R$ 50 a R$ 200 Mil reais em equipamentos

Exige ainda: Área para a fábrica.

Pessoal
A mão-de-obra básica deve contar com: gerente (empreendedor), secretária, auxiliar administrativo, responsável de produção, operários e motorista.

Benefícios da Reciclagem
Os principais benefícios gerados pela reciclagem são:
- A diminuição da problemática do lixo;
- Proteção do meio ambiente;
- Redução dos desperdícios, etc...

Os Insumos
Os principais fornecedores de insumos são as indústrias siderúrgicas (uso de sucatas metálicas ferrosas) e a indústrias de papel/papelão(reaproveitamento de aparas de papel das gráficas, por exemplo). Outro segmento importante para a reciclagem é o de vidros, com grande representatividade do refugo de fábricas e engarrafadores, coleta de vidraçarias, especialmente quanto à reutilização de vasilhames inteiros de vidro. Existe também o Lixo Urbano, que representa parcela significativa dos produtos reciclados, partindo então de um processo que envolve obrigatoriamente a coleta seletiva que ocorre na própria fonte geradora.

Produtos Recicláveis
São vários os produtos que podem ser reciclados, sendo que os principais são:
- Plásticos (Filme e o Rígido);
- Latas (Alumínio e de Aço);
- Vidros;
- Papéis (Ondulado e o de Escritório), etc...

Detalhamento Técnico de alguns produtos recicáveis

1 - Reciclagem de Papel. 
A maior parte do papel destinado à reciclagem, cerca de 86%, é gerado por atividades comerciais e industriais. No Brasil, existem 22 categorias de aparas - o nome genérico dado aos resíduos de papel, industriais ou domésticos - classificados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e pela Associação Nacional dos Fabricantes de

Papel e Celulose.
As aparas mais nobres são as "brancas de primeira", que não têm impressão ou qualquer tipo de revestimento, enquanto às aparas mistas são formadas pela mistura de vários tipos de papéis.

- Não Recicláveis
São aqueles papéis / papelões coletados em hospitais, farmácias e ambulatórios, como também qualquer tipo de plastificação ou película plástica e papel higiênico. Ou ainda, papéis vegetais, papel e papelão encerados, com substâncias impermeáveis, revestidos com camada metálica ou com colas à base de resina sintética, parafinados, papel carbono, fitas adesivas.

- Recicláveis
Estará distribuída em oito tipos : ondulado, apara mista (obra de escritório e de tipografia colorida), para computação, "kraft" (saco supermercado), jornal, para sacos de cimento (que tem mais fibras que o papelão), branco de primeira para off-set e impressão, branco de segunda para escrita. Os processos produtivos de alguns desses:

- Papel ondulado
Também conhecido como corrugado, é usado basicamente em caixas para transporte de produtos para fábricas, depósitos, escritórios e residências.
Normalmente chamado de papelão, embora o termo não seja tecnicamente correto, este material tem uma camada intermediária de papel entre suas partes exteriores, disposta em ondulações, na forma de uma sanfona.

- O Processo
Encaminhado pelos aparistas às indústrias papeleiras, o material é desagregado no "hidrapulper", uma espécie de liqüidificador gigante que separa as fibras, transformando-as em uma mistura homogênea. Em seguida, por meio de peneiras, retira-se as impurezas, como fitas adesivas e metais.

No caso do papel ondulado, ao contrário do papel de escritório, não é preciso aplicar técnicas de limpeza fina, retirada de tintas, branqueamento do material e lavagens especiais.

Com as fibras de melhor qualidade faz-se a capa de papel que é colocada na superfície externa da caixa de papelão. As de qualidade inferior são usadas na fabricação do forro, que reveste a parte interior. E as de pior qualidade servem para produzir o miolo ondulado, por meio de uma máquina que se chama "corrugadeira".

- Papel de escritório
Nome genérico dado a uma variedade de produtos usados em escritórios, incluindo papéis de carta, blocos de anotações, copiadora, impressora, revistas e folhetos. A qualidade é medida pelas características de suas fibras. Papéis de carta e copiadora são normalmente brancos, mas podem ter várias cores. A maioria dos papéis de escritório é fabricada a partir de processos químicos que tratam a polpa da celulose, retirada das árvores. Entretanto, papel jornal é feito com menos celulose e mais fibras de madeira, obtidas na primeira etapa da fabricação do papel, e por isso são de menor qualidade.
O lixo derivado do papel de escritório é formado por diferentes tipos de papéis, forçando os programas de reciclagem a priorizar a coleta de algumas categorias mais valiosas, como o papel branco de computador. Embora tenham menor valor, os papéis mesclados, contendo diferentes fibras e cores, são também coletados para reciclagem. Os papéis para fins sanitários (toalhas e higiênicos) não são encaminhados para reciclagem. O mesmo ocorre com papéis vegetais, parafinados, carbono, plastificados e metalizados

- O Processo
O papel é separado do lixo e vendido para sucateiros que enviam o material para depósitos. Ali, o papel é enfardado em prensas e depois encaminhado aos aparistas, que classificam as aparas e revendem para as fábricas de papel como matéria-prima. Ao chegar à fábrica, o papel entra em uma espécie de grande liqüidificador, chamado "Hidrapulper", que tem a forma de um tanque cilíndrico e um rotor giratório ao fundo. O equipamento desagrega o papel, misturado com água, formando uma pasta de celulose. Uma peneira abaixo do rotor deixa passar impurezas, como fibras, pedaços de papel não desagregado, arames e plástico. Em seguida, são aplicados compostos químicos - água e soda cáustica - para retirar tintas. Uma depuração mais fina, feita pelo equipamento "Centre-cleaners", separa as areias existentes na pasta. Discos refinadores abrem um pouco mais as fibras de celulose, melhorando a ligação entre elas. Finalmente, a pasta é branqueada com compostos de cloro ou peróxido, seguindo para as máquinas de fabricar papel.

Depois de selecionado e enfardado é vendido para as indústrias de papel que o utilizam como matéria prima na produção de papel novo.

2 - Reciclagem de Plástico 
A reciclagem de plástico começou a ser realizada pelas próprias indústrias, para o reaproveitamento de suas perdas de produção. Quando o material passou a ser recuperado em maior quantidade, separado do lixo, formou-se um novo mercado, absorvendo modernas tecnologias para possibilitar a produção de artigos com percentual cada vez maior de plástico reciclado.

- Plástico filme
Plástico filme é uma película plástica normalmente usada como sacolas de supermercados, sacos de lixo, embalagens de leite, lonas agrícolas e proteção de alimentos na geladeira ou microondas. O material constitui 38% das embalagens plásticas em geral nos Estados Unidos.

- O Processo
Após ser separado do lixo, o plástico filme é enfardado para a reciclagem. Na recicladora, o material passa pelo aglutinador, uma espécie de batedeira de bolo grande que aquece o plástico pela fricção de suas hélices, transformando-o em uma espécie de farinha. Em seguida, é aplicada pouca água para provocar um resfriamento repentino que resulta na aglutinação: as moléculas dos polímeros se contraem, aumentando sua densidade, transformando o plástico em grãos.

Assim, ele passa a ter peso e densidade suficientes para descer no funil da extrusora, a máquina que funde o material e o transforma em tiras (spaghetti). Na última etapa, elas passam por um banho de resfriamento e são picotadas em grãos chamados "pellets", que são ensacados e vendidos para fábricas de artefatos plásticos.

- Plástico rígido
Leve, resistente e prático, o plástico rígido é o material que compõe cerca de 60% das embalagens plásticas no Brasil, como garrafas de refrigerantes, recipientes para produtos de limpeza e higiene e potes de alimentos. É também matéria-prima básica de bombonas, fibras têxteis, tubos e conexões, calçados, eletrodomésticos, além de baldes, utensílios domésticos e outros produtos.

Existem sete diferentes famílias de plásticos, que muitas vezes não são compatíveis quimicamente entre si. Ou seja, a mistura de alguns tipos pode resultar em materiais defeituosos, de baixa qualidade, sem as especificações técnicas necessárias para retornar à produção como matéria-prima. São os seguintes os plásticos rígidos mais comuns no mercado brasileiro:

- Polietileno Tereftalato (PET), usado em garrafas de refrigerantes;

- Polietileno de Alta Densidade (PEAD), consumido por fabricantes de engradados de bebidas, baldes, tambores, autopeças e outros produtos;

- Cloreto de Polivinila (PVC), comum em tubos e conexões e garrafas para água mineral e detergentes líquidos;

- Polipropileno (PP), que compõe embalagens de massas e biscoitos, potes de margarina, seringas descartáveis e utilidades domésticas, entre outros;

- Poliestireno (PS), utilizado na fabricação de eletrodomésticos e copos descartáveis.

- O Processo
Depois de separado, enfardado e estocado, o plástico é moído por um moinho de facas e lavado para voltar ao processamento industrial. Após secagem, o material é transferido para o aglutinador, que tem a forma de um cilindro, contendo hélices que giram em alta rotação e aquecem o material por fricção, transformando-o numa pasta plástica. Em seguida, é aplicada água em pequena quantidade para provocar resfriamento repentino, que faz as moléculas dos polímeros se contraírem, aumentando sua densidade.
Assim, o plástico adquire a forma de grânulos e entra na extrusora, máquina que funde e dá aspecto homogêneo ao material, que é transformado em tiras (spaghetti). Na última etapa, as tiras de material derretido passam por um banho de resfriamento, que as solidificam. Depois são picotadas em grãos, chamados "pellets", vendidos para fábricas de artefatos plásticos, que podem misturar o material reciclado com resina virgem para produzir novas embalagens, peças e utensílios. É possível usar 100% de material reciclado.

3 - Reciclagem de Latas 

Há dois tipos de latas:

- Latas de Alumínio
As latas de alumínio surgiram no mercado norte-americano em 1963. Mas os programas de reciclagem começaram em 1968 nos Estados Unidos, fazendo retornar à produção meia tonelada de alumínio por ano. Quinze anos depois, esse mesmo volume era reciclado por dia. Os avanços tecnológicos ajudaram a desenvolver o mercado. As campanhas de coleta se multiplicaram e, atualmente, 10 milhões de americanos participam ativamente dos programas de coleta.

- O Processo
Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com o valor referente a quantidade entregue. O material é enfardado pelos sucateiros, cooperativas de catadores, supermercados e escolas e repassado para indústrias de fundição. Em seus fornos, as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para os fabricantes de lâminas de alumínio que por sua vez comercializam as chapas para indústrias de lata. O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda de nenhuma de suas características.

Com a evolução desse processo já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em apenas 42 dias.

- Latas de Aço
As latas de aço, produzidas com chapas metálicas conhecidas como folhas de flandres, tem como principais características a resistência, inviolabilidade e opacidade. São compostas por ferro e uma pequena parte de estanho (0,20%) ou cromo (0,007%) - materiais que protegem contra a oxidação e evitam por mais de dois anos a decomposição de alimentos. Quando reciclado, o aço volta ao mercado em forma de automóveis, ferramentas, vigas para construção civil, arames, vergalhões, utensílios domésticos e outros produtos, inclusive novas latas.

- O Processo
Depois de separadas do lixo, as latas de aço precisam passar por processo de limpeza em peneiras para a retirada de terra e de outros contaminantes. Em seguida, são prensadas em fardos para facilitar o transporte nos caminhões até as indústrias recicladoras. Ao chegar na usina de fundição a sucata vai para fornos elétricos ou a oxigênio, aquecidos a 1550 graus centígrados. Após atingir o ponto de fusão e chegar ao estado de líquido fumegante, o material é moldado em tarugos e placas metálicas, que serão cortados na forma de chapas de aço. A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e transformada novamente em lâminas de aço usadas por vários setores industriais - das montadoras de automóveis às fábricas de latinhas em conserva. O material pode ser reciclado infinitas vezes, sem causar grandes perdas ou prejudicar a qualidade.

Aciarias de porte médio equipadas com fornos elétricos processam a sucata por custo inferior ao das siderúrgicas convencionais.

4 - Reciclagem de Vidros
As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos comestíveis, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos. Garrafas, potes e frascos superam a metade da produção de vidro do Brasil. Usando em sua formulação areia, calcário, barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de reaproveitamento nas residências. A metade dos recipientes de vidro fabricados no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem: pode voltar à produção de novas embalagens, substituindo totalmente o produto virgem sem perda de qualidade. A inclusão de caco de vidro no processo normal de fabricação de vidro reduz o gasto com energia. Para cada 10% de caco de vidro na mistura economiza-se 2,5% da energia necessária para a fusão nos fornos industriais

- O Processo
Nos sistemas de reciclagem mais completos, o vidro bruto estocado em tambores é submetido a um eletroimã para separação dos metais contaminantes. O material é lavado em tanque com água, que após o processo precisa ser tratada e recuperada para evitar desperdício e contaminação de cursos d'água. Depois, o material passa por uma esteira ou mesa destinada à catação de impurezas, como restos de metais, pedras, plásticos e vidros indesejáveis que não tenham sido retidos. Um triturador com motor de 2 HP transforma as embalagens em cacos de tamanho homogêneo que são encaminhados para uma peneira vibratória. Outra esteira leva o material para um segundo eletroimã, que separa metais ainda existentes nos cacos. O vidro é armazenado em silo ou tambores para abastecimento da vidraria, que usa o material na composição de novas embalagens.

Saiba mais sobre como empreender no ramo
O Setor Reciclagem mantém uma seção especial com manuais e apostilas técnicas sobre o negócio da reciclagem. Clique aqui para acessar esta seção.






Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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