A dificuldade para conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho tem levado pessoas portadoras de deficiência a buscarem outras formas de inclusão. Na região de São Carlos há atualmente 3.815 empreendedores, sendo 1.981 com deficiência visual e 897 com deficiência física, segundo dados do Sebrae.
“Muito embora você tenha leis que obriguem a ter cotas não é fácil uma pessoa entrar dentro em uma empresa. É mais difícil à contratação devido às necessidades. E ainda há muito preconceito nisso”, explicou o gerente do Sebrae São Carlos, Paulo Lacerda.
Em São João da Boa Vista, há 3.331 deficientes empreendedores (1788 com dificuldade visual) e 709 (com deficiência física). Em Araraquara, há 2.642 pessoas com deficiência que também optaram pelo empreendedorismo.
“Abrir uma empresa no nosso país não é algo muito simples de ser feito, exige empenho e essas pessoas já estão acostumadas a superar obstáculos, limites. Elas não desistem facilmente e acabam perseverando”, afirmou o gerente do Sebrae.
Casos
Aos 20 anos, os problemas de locomoção do corretor de seguros Marcelo Petrilli se agravaram e ele passou a depender de uma cadeira de rodas. Com isso, ele largou a faculdade de medicina e começou a procurar emprego. Sem expectativas, ele conseguiu uma oportunidade na corretora de um amigo. Dois anos depois abriu a própria empresa, a qual mantém há 15 anos.
A mesma força teve o comerciante Evaristo Pinheiro. Depois de sofrer um acidente de carro e perder os movimentos das pernas, resolveu abrir uma loja de eletroeletrônicos junto com o irmão. Vinte anos depois nem pensa em deixar de trabalhar.
“Tenho outras atividades, tomo conta de um abrigo de idosos e também sou síndico de um prédio. Graças a Deus sou bastante ativo na minha profissão e nas coisas que eu gosto”, declarou.
Aos 20 anos, os problemas de locomoção do corretor de seguros Marcelo Petrilli se agravaram e ele passou a depender de uma cadeira de rodas. Com isso, ele largou a faculdade de medicina e começou a procurar emprego. Sem expectativas, ele conseguiu uma oportunidade na corretora de um amigo. Dois anos depois abriu a própria empresa, a qual mantém há 15 anos.
A mesma força teve o comerciante Evaristo Pinheiro. Depois de sofrer um acidente de carro e perder os movimentos das pernas, resolveu abrir uma loja de eletroeletrônicos junto com o irmão. Vinte anos depois nem pensa em deixar de trabalhar.
“Tenho outras atividades, tomo conta de um abrigo de idosos e também sou síndico de um prédio. Graças a Deus sou bastante ativo na minha profissão e nas coisas que eu gosto”, declarou.