Na Universidade Saint Louis, nos Estados Unidos, pesquisadores descobriram que extratos feitos a partir de antioxidantes presentes na hortelã e no alecrim são capazes de melhorar a aprendizagem e a memória.
De acordo com os cientistas, estes compostos reduzem os déficits causados pelo transtorno cognitivo leve, doença que pode ser um precursor para o Alzheimer.
Os pesquisadores testaram em camundongos com declínio cognitivo relacionado à idade, um ingrediente à base de antioxidantes presentes no extrato de hortelã e duas doses distintas de um antioxidante similar feito a partir de extrato de alecrim.
Os resultados mostraram que, quanto maior a dose de extrato de alecrim aplicado, maior era a melhoria da memória e da aprendizagem em três comportamentos testados. Já uma dose mais baixa de alecrim melhorou a memória em dois testes comportamentais, mesmo resultado verificado nos testes com o extrato de hortelã.
Foi constatado, também, sinais de redução do estresse oxidativo (o que é considerado um marco no declínio relacionado à idade) nas cobaias, especialmente na parte do cérebro que controla o aprendizado e a memória.
Para os pesquisadores, isso significa que, provavelmente, consumir hortelã e alecrim faz bem à saúde. Contudo, eles ressaltam que o estudo foi feito em modelo animal e ainda não se sabe a quantidade dessas ervas as pessoas precisam ingerir para conseguir melhoras na aprendizagem e na memória.
Fonte: Diário da Saúde
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