PcD On-line: Como e porquê se tornou paraplégico?
José Vaz Galvão, Na verdade tenho uma doença degenerativa chamada de Ataxia Cerebelar.
PcD On-line: Qual a sua reação ao saber que não ia mais "poder andar"?
Foi uma mistura de frustração e compreendimento, a final de contas, eu já estava com 16 anos de idade e nós seres humanos estamos sujeitos a tudo. Não posso andar com as pernas mais tenho a minha cadeira de rodas que me leva pra muitos lugares.
PcD On-line: A cidade onde você mora oferece condições plenas de locomoção?
José Vaz Galvão, Na verdade tenho uma doença degenerativa chamada de Ataxia Cerebelar.
PcD On-line: Qual a sua reação ao saber que não ia mais "poder andar"?
Foi uma mistura de frustração e compreendimento, a final de contas, eu já estava com 16 anos de idade e nós seres humanos estamos sujeitos a tudo. Não posso andar com as pernas mais tenho a minha cadeira de rodas que me leva pra muitos lugares.
PcD On-line: A cidade onde você mora oferece condições plenas de locomoção?
José Vaz Galvão, Eu diria que não é uma cidade perfeita, está bem longe disso. No entanto, podemos perceber que já ouve uma evolução no que diz respeito a mobilidade urbana. Hoje em dia há transporte adaptado, o cadeirante já pode ir e vir usando o transporte coletivo. Na verdade o setor público evoluiu mais que o privado, há lojas e estabelecimentos comerciais que não nos oferecem acessibilidade. Podemos entrar sem ajuda apenas em agências bancarias, postos de saúde e alguns supermercados.
PcD On-line: E quanto as políticas públicas o que você tem a dizer sobre isso?
José Vaz Galvão, Ainda há muito o que melhorar, tanto as pessoas com deficiência, quanto as pessoas consideradas "normais" precisam ser vistas como cidadãos, pagamos impostos e temos direito a cidadania. Para viver com dignidade precisamos de segurança, educação e saúde. Em Camaçari a população aumentou consideravelmente desde a ultima década. E para atender a demanda é preciso que o poder público tenha um olhar cirúrgico. "É preciso que parem de olhar apenas o seu próprio umbigo".
PcD On-line: E quanto as políticas públicas o que você tem a dizer sobre isso?
José Vaz Galvão, Ainda há muito o que melhorar, tanto as pessoas com deficiência, quanto as pessoas consideradas "normais" precisam ser vistas como cidadãos, pagamos impostos e temos direito a cidadania. Para viver com dignidade precisamos de segurança, educação e saúde. Em Camaçari a população aumentou consideravelmente desde a ultima década. E para atender a demanda é preciso que o poder público tenha um olhar cirúrgico. "É preciso que parem de olhar apenas o seu próprio umbigo".
PcD On-line: E você tem esperança de ser curado?
José Vaz Galvão, enquanto eu viver terei esperança, as células-tronco são uma descoberta e tanto, creio que um dia não só eu mais muitos outros terão a oportunidade de usufruir dessa descoberta e com isso ser curados completamente.
PcD On-line: O que você diria para os novos cadeirantes?
José Vaz Galvão, sei que é difícil mais com a ajuda dos seus familiares e um pouquinho de força de vontade você pode realizar coisas que muitos duvidam. Mantenham a fé em Deus e não se deixe abater nunca. Há... e quando alguém disser que você não vai conseguir fazer isso ou aquilo, insista, busque força interior e realize seus desejos. Não para provar a ninguém que você é capaz, más sim para se sentir feliz e realizado.
PcD On-line: O que você diria para os novos cadeirantes?
José Vaz Galvão, sei que é difícil mais com a ajuda dos seus familiares e um pouquinho de força de vontade você pode realizar coisas que muitos duvidam. Mantenham a fé em Deus e não se deixe abater nunca. Há... e quando alguém disser que você não vai conseguir fazer isso ou aquilo, insista, busque força interior e realize seus desejos. Não para provar a ninguém que você é capaz, más sim para se sentir feliz e realizado.