Além de Socorro (SP), Fortaleza (CE), Ilha Bela (SP) e Maceió (AL) apresentam passeios, atividades esportivas e ecoturismo para as pessoas com mobilidade reduzida, deficiência auditiva ou visual.
Passeios a grutas, saltos em tirolesas, trilhas ecológicas e até mergulho são atividades que já podem ser praticadas por pessoas com deficiência. No Brasil, algumas cidades já oferecem roteiros para esses turistas, a um público potencial de 45 milhões de brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O primeiro desafio do turista com deficiência é a escolha do meio de hospedagem. Alguns hotéis e pousadas especiais oferecem cadeiras de rodas, quartos e banheiros adaptados, portas mais largas e barras de apoio. O mesmo já podem ser vistos em restaurantes, com a preocupação de ofertar aos turistas cardápios em braile.
A deficiência do engenheiro civil aposentado Claudio Rocha não o impediu de viajar pelo Brasil. Paraplégico, visitou algumas vezes a cidade de Socorro, no interior paulista, conhecida por oferecer atividades adaptadas a deficientes. Saltou de tirolesa, andou de charrete e de bicicletas adaptadas. Também se aventurou por Gramado (RS), Bonito (MS), Foz do Iguaçu (PR), Natal (RN), Porto de Galinhas (PE) e alguns destinos internacionais.
Cláudio já pescou no Amazonas e em Goiás. A pescaria é sua atividade de lazer favorita. Mas segundo ele, ainda não encontrou um destino em que pudesse pescar sem esbarrar em dificuldade.
— No geral, as adaptações não são perfeitas, mas em boa parte das atividades é possível torná-las acessíveis para mim — conta.
Antes de definir o destino, turistas como Cláudio podem checar as condições dos estabelecimentos com a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira. Alguns empreendimentos possuem certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas em Acessibilidade em Edificações Hoteleiras.
Além de Socorro (SP), Fortaleza (CE), Ilha Bela (SP) e Maceió (AL) apresentam passeios, atividades esportivas e ecoturismo para as pessoas com mobilidade reduzida, deficiência auditiva ou visual.
— Garantir a acessibilidade mostra o amadurecimento dos destinos turísticos, além de ser uma ação que valoriza a imagem dos empreendimentos — disse o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz.
Fonte: Zero Hora
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