Os motoristas dos chamados táxis acessíveis dizem que a demanda pelo serviço ainda é pequena em Belo Horizonte. De acordo com eles, isso ocorre devido à falta de divulgação. Os carros adaptados entraram em operação há dois meses para atender passageiros especiais entre 7h e 19h.
O veículo é especial, com piso rebaixado, rampa de acesso pela traseira e dispositivo de segurança para o travamento da cadeira de rodas. O carro pode transportar até três pessoas e o taxista é treinado para ajudar no embarque e desembarque dos cadeirantes. O preço é exatamente o mesmo da corrida normal.
Desde julho estão circulando pelas ruas da capital 58 táxis acessíveis. A prefeitura abriu 60 licitações, o que corresponde à 10% de toda a frota da capital. Seis cooperativas atendem a demanda dos passageiros.
O grande impasse é que muitos taxistas prestadores deste tipo de serviço reclamam em ficar parados por muito tempo, já que a legislação só permite o atendimento de passageiros sem deficiência fora do horário entre 7h e 19h.
O grande impasse é que muitos taxistas prestadores deste tipo de serviço reclamam em ficar parados por muito tempo, já que a legislação só permite o atendimento de passageiros sem deficiência fora do horário entre 7h e 19h.
Alguns acreditam que a pouca demanda se deve à falta de informação. O dono de uma cooperativa de táxi acessível, Frederico Augusto, afirma que apesar de os pedidos terem crescido bastante a partir da divulgação boca a boca, panfletos e parcerias com hospitais, ainda há falta de conhecimento da população.
A Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) atendeu ao pedidos dos taxistas e autorizou, nesta quarta-feira (25), por um período inicial de seis meses, o atendimento de táxis acessíveis a chamadas comuns. O passageiro especial continua sendo prioridade. Além do portador de deficiência, podem ser transportados dois acompanhantes.
Para mais informações sobre o serviço, ligue 156.
Para mais informações sobre o serviço, ligue 156.
