O trabalho é a melhor ferramenta de inclusão, e a qualificação profissional é o caminho para essa conquista, o Ministro do Trabalho e Emprego e os demais administradores públicos responsáveis por essas políticas sabem perfeitamente do que estou falando, desabafa o presidente e fundador do Icep Brasil, Sueide Miranda Leite, quando da divulgação do relatório de empregabilidade dos últimos 7 meses que ocorreu no ultimo dia 27 na sede do Icep.
De janeiro a julho a Coordenação, Treinamento, Desenvolvimento & Emprego para PCD’S do Icep Brasil em relatório apresentado encaminhou 1.004 pessoas para o mercado de trabalho, destas 456 pessoas conseguiram emprego nas empresas privadas que são obrigadas a reservar de 2% a 5% de vagas de trabalho as pessoas com deficiência conforme determina a Lei de cotas 8.213/91, que completou 22 anos no dia 24 de julho do corrente ano. Os encaminhamentos de pessoas com deficiência realizada pelo Icep Brasil alcançou um numero surpreendente de 16.929 encaminhamentos com 5.551 empregos conquistados desde o início da criação da Coordenação de Treinamento, Desenvolvimento & e emprego para PCD’S no ano de 2000.
Tabela de vagas ocupadas por deficiência
Tipo de Deficiência
|
Encaminhados
|
Selecionados
|
%
|
Física
|
593
|
279
|
47,05
|
Visual
|
162
|
82
|
50,62
|
Auditiva
|
140
|
57
|
40,71
|
Cadeirante
|
13
|
11
|
84,61
|
Intelectual
|
77
|
9
|
11,69
|
Intelectual/física
|
7
|
3
|
42,85
|
Nanismo
|
3
|
2
|
66,66
|
Múltiplas
|
1
|
1
|
100,00
|
Nenhuma deficiência
|
8
|
8
|
100,00
|
1.004
|
456
|
No dia 30 de julho em evento de comemoração aos 22 anos da lei de cotas o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse em São Paulo, que o Brasil “ainda é muito egoísta”. “Somos todos muito conservadores, resistimos a qualquer mudança, temos resistência à inovação, à tecnologia. Mas é fundamental que a gente faça esta mudança”, comentou. O ministro falava em evento que celebra a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Quase todos os trabalhos podem ser realizados por uma pessoa com deficiência. Com o ambiente acessível e os apoios necessários, a maioria dessas pessoas pode ser produtiva. A inclusão se tornará realidade quando cada um de nós contribuirmos para a construção de uma sociedade mais justa, na qual a pessoa seja reconhecida pela sua competência e não pela sua aparência.
Se a pessoa com deficiência se mostra capaz, apta e habilitada para determinada profissão, ainda que existam riscos no exercício desta atividade, deve ser contratada como qualquer outro trabalhador. Este entendimento deveria esta em prática em todas as empresas publicas e privadas que são obrigadas por lei a reservar vagas para trabalhadores com deficiência.
Ouvimos tantas pessoas, representantes de entidades, gestores públicos, empresários discutirem sobre a empregabilidade de pessoas com deficiência e qualificação profissional e agora vimos o numero de emprego de pessoas com deficiência diminuírem em todo o Brasil, mesmo com os números apresentados de 980 mil vagas reservadas por força de lei em todas as empresas com mais de cem funcionários.
Pra mim tudo isso não passa de uma grande hipocrisia, muitas pessoas debatem e não demostram nas suas ações nenhum compromisso para o fortalecimento da qualificação estratégica da promoção da acessibilidade da fiscalização nas empresas com a consequente ocupação das vagas. Precisamos partir pra ação, só assim estaremos verdadeiramente contribuindo mais intensamente para a ocupação das vagas e consequentemente com isso contribuindo para o crescimento do Brasil, desabafa o presidente do Icep Brasil, Sueide Miranda.
Fonte de informação da assessoria de comunicação do ICEP BRASIL
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