Na modalidade esportiva de futebol, o atleta portador de paralisia cerebral compete em cadeira de rodas.
O jogo é muito parecido com aquele praticado por jogadores sem deficiências. Entretanto, no futebol de cadeira de rodas, são feitas alterações nas regras, como por exemplo: o número de jogadores, a largura do gol e o local da marca do pênalti.
Cada equipe tem sete jogadores. O tamanho do gol é menor, assim como o tamanho do campo (75m x 55m). As cobranças de arremessos laterais podem ser feitas com apenas uma das mãos. Os pênaltis são batidos de uma marca mais perto do gol do que a convencional e não existe o impedimento. A partida é dividida em dois tempos de 25 minutos.
Atletas cegos também tem oportunidades de jogar futebol e, geralmente, se especializam no futsal jogado em quadra. Nessa modalidade, a bola é descosturada e no seu interior são colocados guizos ou placas de metal, que produzem um ruído semelhante a de um chocalho, permitindo que o jogador possa se posicionar em campo através desse som.
As regras dessa modalidade, em geral, não sofrem modificações sendo apenas adaptadas em função das circunstâncias. As faltas, onde os choques são constantes, obriga uma atuação mais paciente por parte do juiz.
A seleção brasileira de Futebol para Amputados conquistou, no ano de 2005, o tetracampeonato mundial da modalidade ao vencer a Rússia, por 2 a 1, na final da competição.
Os outros títulos do Brasil foram ganhos em 1999, na Ucrânia; em 2000, nos Estados Unidos; Em 2001, no Brasil.