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Dança para a inclusão social:

Deficiente Visual e Auditivo.


“Dançar é muito difícil!”, já diriam alguns avessos à arte de fazer o corpo, num misto de movimentos sincronizados, seguir o ritmo da música. 
Mas, e quanto a um deficiente visual ou auditivo aprender a dançar, será que também é muito difícil? João Carlos Corrêa, chefe do Serviço de Portaria, tem a prova de que pessoas com deficiência podem ser bem sucedidas no mundo da dança e ainda melhorar o convívio social.

Ex-lutador de Taekwondo, João Carlos sofreu freqüentes contusões no joelho, que resultaram em algumas cirurgias. Para auxiliar na reabilitação, os médicos o incentivaram a dançar. Ao lado da esposa, Denise Corrêa, também dançarina, João Carlos tornou-se professor e abriram uma academia de dança.

A idéia de ministrar aulas de dança para pessoas com deficiência surgiu há nove meses, quando um cego de nascença e professor da rede pública de ensino, Antônio Leitão, propôs uma experiência para João Carlos: ensinar a dança para um deficiente visual e, assim, trabalhar a sensibilidade. A partir daí, surgiu o projeto “Perfume de Mulher”, que hoje conta com a participação de 42 alunos deficientes visuais.

João Carlos e seus alunos participaram da abertura da Semana da Valorização da Pessoa com Deficiência, ocorrida em outubro de 2005, no Salão Negro do Congresso Nacional e mostraram como é possível um deficiente visual dançar tão bem quanto um vidente.
Segundo o professor, desde que começou a trabalhar com pessoas com deficiência, a mudança tanto na vida profissional quanto na pessoal foi inevitável.
“Mesmo dançado há dezoito anos, ao trabalhar com pessoas com deficiência, descobri que não sabia nada. A minha forma de ministrar as aulas melhorou muito”, declara.

Depois do sucesso com as aulas para cegos, João Carlos engajou-se em outro projeto, inaugurado há menos de um mês: o “Sinto, logo danço”.
Desta vez os beneficiados são os deficientes auditivos.
“Nas aulas, precisamos usar um som bem potente e o piso deve ser de madeira, pois trabalhamos com a vibração”, explica João Carlos.
Outra peculiaridade é que os professores aprendem LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), para se comunicarem melhor com os alunos.

O lado social é mesmo presença marcante na vida desse servidor. Além de cegos e surdos, ele já planeja montar outro projeto, desta vez direcionado aos cadeirantes, mas ainda sem data marcada para começar.
João Carlos também faz parte de outros projetos sociais que envolvem dança e inclusão social, como o “Dança e Cidadania”, para adolescentes estudantes de escolas públicas e é fundador da ASCAPIS - Associação Cultural de Capacitação e Inclusão Social.

Qualquer pessoa com deficiência pode participar dos projetos, que oferecem aulas gratuitas na academia de dança do servidor João Carlos Corrêa. “A única cobrança é a assiduidade”, alerta o professor.

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Coordenadores: Gilson de Souza DANIEL e professora Adilia Celi de Barros
Professora: Izabel Cardozo
E mail daniel@danielcadeirante.com.br
Msn gilsondesouzadaniel@hotmail.com
Fones: (045)3038-9780 TIM 9908-4968 VIVO 9126-7340
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Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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