O Distrito Federal possui mais uma instituição que trata pessoas que sofreram lesões na medula espinhal.Inaugurado em 11 de julho, o Projeto Caminhar já está com cerca de cinco alunos e possui previsão de receber mais dois neste mês. A instituição funciona no Núcleo Bandeirante e é uma franquia do Project Walk – Spinal Cord Injury Recovery, que atende em Carlsbad, na Califórnia (EUA).
O projeto atende os seus alunos com o método de Ted Dardzinski, buscando a recuperação da pessoa com lesão medular por meio de estímulos e exercícios, que promovem a reativação do sistema nervoso, melhorando sua capacidade de resposta. O método Dardzinski é algo ainda não trabalhado no DF e consiste em um programa inovador de exercícios personalizados e desafiadores.
Virgínia Lira, uma das fundadoras do projeto, diz que o principal objetivo de utilizar o método Dardzinski é fazer com que as pessoas em tratamento ganhem mais independência. Segundo ela, o método é diferente de uma sessão de fisioterapia, pois possui uma série de exercícios intensos. O tratamento exige, no mínimo, duas horas de treino. O custo é de R$ 115,00 a hora. Informações: (61) 3399-0800.
Ideia de franquia
Karen Sakayo, outra fundadora do Projeto Caminhar, ficou paraplégica há quatro anos e meio, após cair de uma altura de seis metros em um show acrobático que fazia no circo no qual trabalhava.
Karen Sakayo, outra fundadora do Projeto Caminhar, ficou paraplégica há quatro anos e meio, após cair de uma altura de seis metros em um show acrobático que fazia no circo no qual trabalhava.
Ela fez o tratamento nos EUA acompanhada da amiga de infância, Virgínia. Ficaram contagiadas com as diversas histórias de superação, motivando a dupla a trazer a experiência para o DF. Segundo Karen, o método Dardzinski é o que mais dá resultado, ela afirma isso depois de tentar várias outras reabilitações. Hoje, Karen já consegue movimentar as pernas.
Fonte: Jornal Coletivo