O Uruguai ultrapassou o Chile, líder do ranking em 2012. A ultrapassagem deve-se, em parte, à adição de duas novas categorias: direitos das mulheres, em que o Uruguai é o terceiro colocado e o Chile o nono, e direitos LGBT, em que o Uruguai é o primeiro colocado e o Chile ocupa a 17ª posição. Em abril, a Câmara dos Deputados do país aprovou a Lei do Casamento Igualitário, que permite o casamento homossexual.
O Uruguai ocupa o primeiro lugar em nove das 21 categorias analisadas na pesquisa, entre elas, direitos civis. No começo desse mês, a Câmara do Uruguai aprovou o projeto que torna a maconha legal no país – e a lei também deve ser aprovada no Senado. A descriminalização do aborto também já foi aprovada pelo parlamento do país.
O Uruguai também ocupa o primeiro lugar em Direitos Políticos, junto com o Chile; em porcentagem vivendo com mais de 4 dólares por dia por gênero e por raça; em acesso a empregos formais por raça e gênero e em eficácia do governo por gênero e raça. O pior desempenho do Uruguai (13ª e 12ª posição) ocorreu em participação da sociedade civil por gênero e por raça, respectivamente.
A pontuação do país no ranking foi de 75,5, enquanto o Chile registrou 68,4. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo PNUD em março, o Chile aparece em 40º lugar, enquanto o Uruguai é o 51º colocado.
A pesquisa não avalia todos os países das Américas. Participam da pesquisa: Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, e Uruguai. O Chile ocupa a segunda posição no ranking, seguido por Estados Unidos e Costa Rica.
O Brasil ocupa o 5º lugar. O relatório comenta que, apesar da recente desaceleração na economia, o país ainda fica entre os primeiros colocados da região em gastos sociais e acesso a habitação. O Brasil ocupa o primeiro lugar, junto com o Uruguai em direitos LGBT e, recentemente, melhorou o acesso a empregos formais. O relatório afirma que o Brasil ainda tem baixo desempenho no empoderamento e matrículas no segundo grau, especialmente por raça.
Em 2013, o índice passou a incluir Costa Rica, El Salvador, Honduras e Panamá e o Estados Unidos passou a fazer parte do ranking, apesar de não haver dados para oito categorias do país. Também ocorreram algumas mudanças nas categorias.