A casca da jabuticaba é rica em compostos fenólicos, que dão a tonalidade escura à fruta e atuam diretamente em duas etapas do desenvolvimento de células do câncer
Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) comprovou que consumir jabuticaba, fruta tipicamente brasileira, pode prevenir dois tipos de câncer: o de próstata e a leucemia.
A meta da pesquisa agora é realizar testes em ratos para determinar se, além de prevenir, as substâncias presentes na casca da fruta também conseguem tratar as moléstias.
O pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto Maróstica Junior, principal autor do estudo, afirmou que "alguns compostos presentes na casca da fruta reduzem em até 50% a produção de células cancerígenas".
Embora a fruta toda tenha propriedades que combatem a produção de células cancerígenas, Maróstica explica que a casca é rica em compostos fenólicos, que dão a tonalidade escura à fruta e atuam diretamente em duas etapas do desenvolvimento de células do câncer.
Para a pesquisa, foi preparado um extrato em pó com a casca, que acabou testada em células humanas com algum tipo de câncer. "A propriedade antioxidante da jabuticaba combate os radicais livres responsáveis pela primeira etapa da multiplicação das células, a chamada primeira fase. Já na segunda, as substâncias da fruta inibem a ação de enzinas que acabam por gerar as células anômalas", comenta.
A pesquisa foi iniciada há cinco anos e, com a comprovação dos benefícios, deve entrar numa nova fase ainda neste ano. "Vamos administrar o extrato da casca a roedores com câncer e determinar se as substâncias também funcionam com a doença já estabelecida", comentou o pesquisador, que acredita que terá respostas sobre o assunto em um ano.
A pesquisa ainda demonstrou que a casca de jabuticaba, quando consumida diariamente, ajuda na prevenção de doenças como diabetes tipo 2. Segundo o pesquisador, a casca foi administrada por um mês em animais e o resultado foi uma redução de 10% de glicemia e do colesterol.
"Dez jabuticabas ao dia, aliadas a uma vida regrada, são capazes de ajudar na prevenção de doenças degenerativas", disse Maróstica, ressaltando que a fruta deve ser comida com casca. Ele lembra que a jabuticaba possui ainda vitaminas C e do complexo B, além de ser rica em fibras.
O pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto Maróstica Junior, principal autor do estudo, afirmou que "alguns compostos presentes na casca da fruta reduzem em até 50% a produção de células cancerígenas".
Embora a fruta toda tenha propriedades que combatem a produção de células cancerígenas, Maróstica explica que a casca é rica em compostos fenólicos, que dão a tonalidade escura à fruta e atuam diretamente em duas etapas do desenvolvimento de células do câncer.
Para a pesquisa, foi preparado um extrato em pó com a casca, que acabou testada em células humanas com algum tipo de câncer. "A propriedade antioxidante da jabuticaba combate os radicais livres responsáveis pela primeira etapa da multiplicação das células, a chamada primeira fase. Já na segunda, as substâncias da fruta inibem a ação de enzinas que acabam por gerar as células anômalas", comenta.
A pesquisa foi iniciada há cinco anos e, com a comprovação dos benefícios, deve entrar numa nova fase ainda neste ano. "Vamos administrar o extrato da casca a roedores com câncer e determinar se as substâncias também funcionam com a doença já estabelecida", comentou o pesquisador, que acredita que terá respostas sobre o assunto em um ano.
A pesquisa ainda demonstrou que a casca de jabuticaba, quando consumida diariamente, ajuda na prevenção de doenças como diabetes tipo 2. Segundo o pesquisador, a casca foi administrada por um mês em animais e o resultado foi uma redução de 10% de glicemia e do colesterol.
"Dez jabuticabas ao dia, aliadas a uma vida regrada, são capazes de ajudar na prevenção de doenças degenerativas", disse Maróstica, ressaltando que a fruta deve ser comida com casca. Ele lembra que a jabuticaba possui ainda vitaminas C e do complexo B, além de ser rica em fibras.
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Saúde