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Cientistas desenvolvem bússola presa ao cérebro para ajudar cegos

Investigadores descobriram que ratos cegos conseguiram orientar-se num labirinto tão bem quanto os que viam fazendo uso de um sensor e uma bússola presos ao cérebro.

Os cientistas da Universidade de Tóquio pretendiam verificar se os mamíferos conseguem substituir o sentido da visão pelo uso do corpo para perceber o ambiente. Os cientistas colocaram um sensor geomagnético e uma bússola digital no córtex visual de ratos cujas pálpebras tinham sido costuradas.
Com o movimento da cabeça dos ratos, os sensores geravam impulsos eléctricos que indicavam-lhes a sua direcção. De seguida, eles foram treinados para encontrar comida em diversos labirintos.
Alguns dias depois, os cegos podiam orientar-se pelos labirintos tão bem quanto os que viam. Os dois grupos usaram estratégias semelhantes de orientação. Publicadas na revista Current Biology, as descobertas podem contribuir com a descoberta de dispositivos que ajudem pessoas cegas a orientarem-se por conta própria.
«Uma das formas mais plausíveis de aplicação seria o uso do sensor magnético preso a uma bengala para fazer com que o deficiente visual encontre a direcção a seguir através de sinais tácteis, como vibrações», escreveu Yuji Ikegaya, farmacologista e co-autor do estudo.
Não sabemos se os resultados seriam positivos caso os ratos fossem realmente cegos, acrescentou Ikegaya. Esses ratos talvez «necessitem de mais tempo para aprender o que são informações geomagnéticas». Contudo, o cientista afirmou acreditar que eles conseguem.
Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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