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Cães-guia e pessoas com deficiência passam por treinamento em ônibus

Testes iniciaram segunda em Blumenau e devem durar duas semanas. 'É um amigão para toda hora', diz massagista que perdeu visão na infância.



 Foto de um cão-guia
Cães-guia treinados pelo Instituto Federal Catarinense (IFC), em Camboriú, estão em fase final de adaptação e têm ajudado pessoas cegas a se locomover com mais segurança pelas cidades. Uma reportagem exibida no Jornal do Almoço desta quarta-feira (1) mostra que esses animais são cada vez mais comuns na rotina de quem tem deficiência visual.
Em Blumenau, no Vale do Itajaí, eles passaram a conviver com os usuários do transporte coletivo dentro dos ônibus da cidade. Estes animais passam pela fase final de adaptação do treinamento para ajudar pessoas cegas a se locomoverem na cidade. Segundo a prefeitura, os testes iniciaram segunda-feira (30) e deve durar duas semanas.
“Ele não deixa você cair. É uma escada que ele te cuida, é um carro que vem e ele te defende”, diz o massagista Amarildo Vanzuita. “É um amigão para toda hora”, diz Vanzuita, que ficou cego quando era criança por causa de um glaucoma.
Dexter, o cachorro que o acompanha na viagem de ônibus mostrada na reportagem, é dócil e obediente. Ele pertence à raça flat coated retriever. Esses cães, que eram muito usados na Inglaterra para a caça, hoje servem para uma finalidade muito mais nobre.
“O cão-guia é uma ferramenta de trabalho. É muito importante que a comunidade entenda isso”, diz o instrutor Fabiano Pereira. A lei permite que os portadores de deficiência visual entrem acompanhados de seus cães-guia em qualquer ambiente. “O cão-guia pode entrar em qualquer ambiente que uma pessoa comum pode entrar”, conclui o treinador.
A presença de Dexter em um terminal de ônibus chamou a atenção de quem passava pelo local. “É muito interessante. Toca no coração”, diz a aposentada Elvira Lacerda.
Fonte: G1

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