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UERR desenvolve termômetro para alunos deficientes visuais e auditivos

Foto de três alunos que desenvolveram o projeto


Um termômetro que ajudará alunos cegos e surdos em laboratórios das escolas da rede pública de ensino deRoraima foi apresentando por professores do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pidib)da Universidade Estadual de Roraima (UERR)


O equipamento, que emite som e vibra, foi desenvolvimento em parceria com acadêmico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Uma das idealizadoras do projeto, a professora Régia Chacon, contou ao G1 que três professoras desenvolveram o termômetro com base na realidade já existente entre alunos com deficiência."Tínhamos um problema", referindo-se aos alunos cegos ou surdos que ficavam prejudicados nas experiências de laboratório por não disporem de equipamentos adaptados.


“O termômetro, de acordo com a escala, emite sons em código morse, vibra e emite um sinal luminoso na medida que a temperatura vai aumentando. Com isso o aluno tem o controle do material que está trabalhando”, explicou.


Segundo Régia, o projeto começou a ser desenvolvido em maio de 2014. "Entramos em contato com o aluno de engenharia de automação da UFMG e ele fez a parte que nós não sabíamos fazer, a programação. Depois que tínhamos todo o material em mãos o equipamento ficou pronto em uma semana".

 



O valor para produzir cada termômetro é baixo, conforme informou a professora. "Ele custa em torno de R$ 50. É bem acessível", disse Régia. Após a fase de testes, o protótipo será patenteado e ainda deve demorar um tempo para chegar às escolas.

Pidid


O Pibid é desenvolvido na UERR e, desde 2010, conta com 39 subprojetos já implementados. Neste período já foram concedidas 721 bolsas para acadêmicos e supervisores.


Segundo o coordenador institucional do programa, Wanderley Almeida, 21.630 alunos já foram acompanhados no processo de escolarização nas mais diversas atividades na rede pública estadual de educação básica nos campi de Alto Alegre, Boa Vista, Pacaraima e Rorainópolis.


Fontes: G1  /  Vida Mais Livre 

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