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O teatro como ferramenta de inclusão


O teatro como ferramenta de inclusão
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos das Pessoas Deficientes, tais pessoas “qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível”. Então, por que quando fui contar para meus amigos que escreveria um texto sobre teatro para pessoas com necessidades especiais ouvi reações de surpresa? Assim como qualquer um, pessoas com deficência também podem participar de grupos de teatro se for de sua vontade.
Um exemplo de lugar que trabalha com grupos especiais é a Oficina dos Menestréis. Lá, existem cursos para pessoas com deficiência física e visual — no Projeto Mix Menestréis —, com Síndrome de Down — no Projeto UP —, e para jovens com espectro autista — no Projeto Aut. Com apoio da lei de Incentivo Cultural – Rouanet, eles promovem a inclusão e a formação ao tornar as atividades de teatro acessíveis a qualquer pessoa.

Projeto Mix Oficina de Menestréis – Peça “A mansão de Miss Jane”, 2014. Foto: Divulgação.
O Projeto UP acontece uma vez por ano, com voluntários trabalhando na equipe e aulas uma vez por semana. No final do curso, uma peça com modelo de esquetes é montada. Beatriz Yoshinaga, que fez parte do grupo como voluntária no ano passado, conta que o intuito do projeto não é ser uma terapia ou uma ajuda para o desenvolvimento de pessoas com Síndrome de Down. “No entanto, depois de acompanhá-los, fica claro que o teatro faz muito bem para eles e que algo muda após terem essa experiência”, diz ela. “Há muitos exemplos de pessoas que eram muito tímidas e que, devido ao teatro, conseguiram se sentir mais à vontade”, completa Beatriz. Nada diferente dos efeitos que aulas de atuação têm sobre pessoas sem nenhuma deficiência, não é mesmo?
Quanto à reação dos participantes do Projeto UP, Beatriz Yoshinaga comenta que eles ficam muito empolgados por estarem fazendo parte de uma peça. “É visível a alegrianos rostos e nas atitudes deles quando estão em cima do palco“, conta.




O teatro como ferramenta de inclusão

12 de março de 2015  |  por Sala 33
O teatro como ferramenta de inclusão
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos das Pessoas Deficientes, tais pessoas “qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível”. Então, por que quando fui contar para meus amigos que escreveria um texto sobre teatro para pessoas com necessidades especiais ouvi reações de surpresa? Assim como qualquer um, pessoas com deficência também podem participar de grupos de teatro se for de sua vontade.
Um exemplo de lugar que trabalha com grupos especiais é a Oficina dos Menestréis. Lá, existem cursos para pessoas com deficiência física e visual — no Projeto Mix Menestréis —, com Síndrome de Down — no Projeto UP —, e para jovens com espectro autista — no Projeto Aut. Com apoio da lei de Incentivo Cultural – Rouanet, eles promovem a inclusão e a formação ao tornar as atividades de teatro acessíveis a qualquer pessoa.

Projeto Mix Oficina de Menestréis – Peça “A mansão de Miss Jane”, 2014. Foto: Divulgação.
O Projeto UP acontece uma vez por ano, com voluntários trabalhando na equipe e aulas uma vez por semana. No final do curso, uma peça com modelo de esquetes é montada. Beatriz Yoshinaga, que fez parte do grupo como voluntária no ano passado, conta que o intuito do projeto não é ser uma terapia ou uma ajuda para o desenvolvimento de pessoas com Síndrome de Down. “No entanto, depois de acompanhá-los, fica claro que o teatro faz muito bem para eles e que algo muda após terem essa experiência”, diz ela. “Há muitos exemplos de pessoas que eram muito tímidas e que, devido ao teatro, conseguiram se sentir mais à vontade”, completa Beatriz. Nada diferente dos efeitos que aulas de atuação têm sobre pessoas sem nenhuma deficiência, não é mesmo?
Quanto à reação dos participantes do Projeto UP, Beatriz Yoshinaga comenta que eles ficam muito empolgados por estarem fazendo parte de uma peça. “É visível a alegrianos rostos e nas atitudes deles quando estão em cima do palco“, conta.
Oficina dos menestreis- UP 5. Foto: Divulgação.
Oficina dos menestréis – UP 5. Foto: Divulgação.
Ao falar das dificuldades, Beatriz diz que, devido à espontaneidade dos alunos com Síndrome de Down, muitos fogem do roteiro original da peça. “Eles mudam de lugar, dançam de jeitos completamente diferentes e falam de jeitos diferentes, mas acho que esse é o bacana desse projeto. Fazer uma peça que dê liberdade para eles poderem se soltar e, principalmente, se divertir em cena”, explica a voluntária da equipe de palco.
Os projetos sociais da Oficina dos Menestréis surgiram gradativamente, mas o primeiro deles existe desde 2003. Todos são gratuitos, com duração de sete a dez meses e aulas semanais de aproximadamente duas horas. Para se inscrever, é preciso ligar no locar para saber do procedimento, que varia de acordo com o projeto.
https://www.youtube.com/watch?v=u1hcgzVrpNU
Oficina dos Menestréis R. Domingos de Morais, 348 – Vila Mariana
(11) 5575-7472
informacoes@oficinadosmenestreis.com.br
Por Victoria Salemi
vicbsalemi@gmail.com

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