Petrópolis, na Região Serrana do Rio, conta, a partir desta sexta-feira (27), com o primeiro táxi adaptado para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Outros cinco veículos já podem implementar o serviço no município, mas de acordo com a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans), não houve interesse por parte dos taxistas da cidade ou outros profissionais. O órgão vai abrir um novo chamamento convocando as pessoas a disponibilizarem o serviço.
A preferência inicial, segundo o município, era dos 535 permissionários. Mas segundo a CPTrans, nenhum deles manifestou interesse em adaptar o veículo. Uma concorrência pública foi aberta no fim do ano passado e somente o aposentado Paulo Roberto Rodrigues, de 55 anos, se manifestou. Ele tem um dos braços amputado e há 3 anos foi afastado por causa da deficiência, após um acidente de trabalho. Antes, ele trabalhava como vendedor viajante e viu nessa concorrência uma oportunidade de voltar ao mercado de trabalho.
A preferência inicial, segundo o município, era dos 535 permissionários. Mas segundo a CPTrans, nenhum deles manifestou interesse em adaptar o veículo. Uma concorrência pública foi aberta no fim do ano passado e somente o aposentado Paulo Roberto Rodrigues, de 55 anos, se manifestou. Ele tem um dos braços amputado e há 3 anos foi afastado por causa da deficiência, após um acidente de trabalho. Antes, ele trabalhava como vendedor viajante e viu nessa concorrência uma oportunidade de voltar ao mercado de trabalho.
“Eu faço parte do Conselho da Pessoa com Deficiência e vi essa carência por não termos um táxi adaptado. Além de ser uma forma de ajudar as pessoas com mobilidade reduzida, também é uma maneira de complementar a minha renda, porque está difícil me manter”, contou. O taxista está empolgado com o novo trabalho e acredita que vai ajudar o público com alguma deficiência motora.
“Hoje já fiz uma corrida e a cliente aprovou. Achou interessante, pois essas pessoas precisam de mobilidade para irem aos lugares e agora contam com esse serviço”, destacou.
O investimento do taxista foi de R$ 80 mil e a entrega do carro demorou cerca de 45 dias. Ele foi comprado em Petrópolis, mas teve que ser adapatado em São Paulo, onde ficou 15 dias. O veículo tem rampa, quatro cintos de segurança para a cadeira e um para o cadeirante.
Por conta da ausência de interessados, a CPTrans vai abrir um novo chamamento convocando as pessoas. O novo edital está previsto para ser lançado na primeira quinzena de março. Os candidatos não precisam ser taxistas, mas deverão atuar no táxi. A prefeitura dará a licença permanente para o profissional, mas ele deverá fazer uma renovação anual para checagem da documentação. Os pontos que terão o serviço ainda não foram definidos.
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