Lais Souza ficou tetraplégica após um acidente, no dia 27 de janeiro de 2014, quando treinava (esqui aéreo) para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, na Rússia. Na luta para voltar a ter uma vida menos dependente de outras pessoas, a ex-atleta revelou seu desejo: - Eu diria que meu sonho hoje é um bom banho sozinha - contou.A declaração foi dada durante o programa Altas Horas, da Rede Globo, na madrugada de sábado para domingo. - Não estou sempre bem, às vezes, estou mal, mas sempre tenho essa preocupação. Eu estou na grande competição da minha vida e vou ganhar - prosseguiu Lais Souza, que já tem sensibilidade nos pés.
No fim do ano passado, Lais Souza, que estava morando em Miami, nos Estados Unidos, retornou ao Brasil após o fim do tratamento de células-tronco a que foi submetida. Agora, ela vive com a família em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
No início de janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei concedendo pensão vitalícia no valor de R$ 4.390,24. A lei foi aprovada em dezembro de 2014 pelo Senado Federal. O projeto de lei da Câmara (PLC) 81/2014 (ou PL 7657/2014, na Casa de origem), foi proposto pelos deputados Rubens Bueno (PP-PR) e Mara Gabrilli (PSDB-SP). Os políticos alegaram que Lais era de uma família humilde de Ribeirão Preto.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que à época atuou como relator, argumentou que o benefício visava garantir a continuidade do processo de recuperação da ex-atleta para que ela tenha “independência financeira no futuro, conforto e mobilidade”.
