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Paralimpíadas Escolares começam nesta terça (25) em SP

Competição costuma ser o primeiro contato de muitos atletas paraolímpicos brasileiros com o esporte
Competição costuma ser o primeiro contato de muitos atletas paraolímpicos brasileiros com o esporte
A cidade de São Paulo receberá, entre os dias 25 e 27 de novembro as Paralimpíadas Escolares. Organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a competição vai contar com 600 estudantes, de 12 a 17 anos, de todas as regiões do Brasil e também da Grã-Bretanha, que chega ao evento pela segunda vez com um grupo de 13 atletas da natação e do atletismo. Os britânicos estrearam nas Paralimpíadas Escolares em 2013.
A competição costuma ser o primeiro contato de muitos atletas paraolímpicos brasileiros com o esporte. A cada edição, novos atletas  ocupam as raias e quadras do evento para crescer dentro das modalidades, além de disputar medalhas por seus estados.
Os brasileiros enfrentarão provas em sete modalidades: atletismo, natação, goalball, judô, bocha, tênis em cadeira de rodas e tênis de mesa. Entre os participantes estão alguns atletas que, apesar da pouca idade, já estão entre os principais nomes do País.
A velocista Thalita Simplício, 17 anos, do atletismo, é uma das novas corredoras do Brasil e está entre os inscritos. Cega desde os 12 anos de idade devido a um glaucoma congênito, a potiguar da classe T11 (cego total) ressalta a importância de participar da competição estudantil.
Segundo Thalita, as Paralimpíadas são uma oportunidade para os mais novos aparecerem. “Comecei nas Escolares em 2012 e, no ano seguinte, já fui chamada para o Parapan de Jovens, na Argentina, onde ganhei três medalhas de ouro. Acho importante os atletas aproveitarem a competição escolar, por ser nacional, e com regras iguais às maiores provas do País”, analisa a velocista. Thalita é integrante da seleção brasileira de jovens e é apontada pela comissão técnica como uma atleta talentosa e com futuro promissor.
Outro atleta que também vai disputar medalhas nas Paralimpíadas Escolares é o nadador Lucas Mozela, de 16 anos. Ele nasceu com má formação no braço direito, e desde os 13 anos disputa importantes provas nacionais e internacionais na classe S9. “Já tinha passado por um regional antes, mas foi nas Escolares que observou como era um campeonato nacional. Foi uma coisa diferente e que me ajudou a crescer e a chegar à seleção”, conta o nadador. Mozela esteve no Parapan de Jovens, na Argentina, no ano passado. De Buenos Aires, o paulista trouxe cinco medalhas de ouro e uma de prata. Este ano, no Chile, durante o Para-Sulamericano, o nadador conquistou três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Na manhã desta terça-feira, o CPB vai promover um encontro de dois atletas que já brilham no cenário mundial – o nadador Talisson Glock e a saltadora Lorena Spoladore – com jovens inscritos na edição deste ano. O bate-papo será no Espaço Convivência, no Anhembi, com início às 10h30 e terá a presença do presidente do CPB, Andrew Parsons, e de Flávio Camelier, vice-presidente da Coca-cola, empresa que apoia a realização das Paralimpíadas Escolares 2014.
Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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