Pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) portadores do Mal de Parkinson atendidos no Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, agora contam com um procedimento minimamente invasivo que recupera na hora a coordenação motora.
O implante de um eletrodo no cérebro permite controlar os movimentos involuntários ocasionados pela doença e promove longevidade e qualidade de vida ao parkinsoniano.
O hospital, que é referência na América do Sul para cirurgias de Parkinson da rede pública, conseguiu zerar a fila de pacientes com indicação para este tipo de implante.
Nos casos indicados para neuroestimulação profunda, o eletrodo é implantado para fornecer uma contínua corrente elétrica nos neurônios. Em alguns casos são inseridos dois eletrodos, de acordo com a necessidade do paciente. Já nas cirurgias ablativas o paciente é operado em uma parte restrita do cérebro para recuperar sinais e sintomas mais peculiares do Parkinson.
A cirurgia é realizada com paciente acordado, com anestesia local. O neurocirurgião realiza uma pequena incisão no crânio e acessa o cérebro com uma sonda de um milímetro. O eletrodo é controlado por um marca-passo subcutâneo alocado na região da clavícula. O equipamento e troca de bateria é feito de forma gratuita no Hospital de Transplantes. Tem autonomia média de quatro a seis anos e um custo estimado de R$ 150 mil na rede particular.
Segundo o neurocirurgião José Osvaldo Oliveira, de 10% a 15% dos parkinsonianos tem indicação clínica para realizar o implante de eletrodo cerebral.
— O critério é definido por uma equipe de neurologistas que avalia clinicamente quem deve se submeter ao procedimento.
Os especialistas solicitam exames e aplicam questionários específicos com os pacientes. Entre as principais considerações está idade, ausência de demência, mínimo de cinco anos com diagnóstico da doença, nível de incômodos, entre outros. Após avaliação, o paciente é direcionado para realizar o implante de eletrodo ou outro tipo de procedimento.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa. Ocorre de forma lenta quando é desencadeada uma deficiência na dopamina, um neurotransmissor que tem como uma das responsabilidades os movimentos voluntários do corpo. Mesmo sendo uma doença sem cura, a cirurgia também auxilia na diminuição dos efeitos colaterais trazidos pela medicação.
Fonte R7
O implante de um eletrodo no cérebro permite controlar os movimentos involuntários ocasionados pela doença e promove longevidade e qualidade de vida ao parkinsoniano.
O hospital, que é referência na América do Sul para cirurgias de Parkinson da rede pública, conseguiu zerar a fila de pacientes com indicação para este tipo de implante.
Nos casos indicados para neuroestimulação profunda, o eletrodo é implantado para fornecer uma contínua corrente elétrica nos neurônios. Em alguns casos são inseridos dois eletrodos, de acordo com a necessidade do paciente. Já nas cirurgias ablativas o paciente é operado em uma parte restrita do cérebro para recuperar sinais e sintomas mais peculiares do Parkinson.
A cirurgia é realizada com paciente acordado, com anestesia local. O neurocirurgião realiza uma pequena incisão no crânio e acessa o cérebro com uma sonda de um milímetro. O eletrodo é controlado por um marca-passo subcutâneo alocado na região da clavícula. O equipamento e troca de bateria é feito de forma gratuita no Hospital de Transplantes. Tem autonomia média de quatro a seis anos e um custo estimado de R$ 150 mil na rede particular.
Segundo o neurocirurgião José Osvaldo Oliveira, de 10% a 15% dos parkinsonianos tem indicação clínica para realizar o implante de eletrodo cerebral.
— O critério é definido por uma equipe de neurologistas que avalia clinicamente quem deve se submeter ao procedimento.
Os especialistas solicitam exames e aplicam questionários específicos com os pacientes. Entre as principais considerações está idade, ausência de demência, mínimo de cinco anos com diagnóstico da doença, nível de incômodos, entre outros. Após avaliação, o paciente é direcionado para realizar o implante de eletrodo ou outro tipo de procedimento.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa. Ocorre de forma lenta quando é desencadeada uma deficiência na dopamina, um neurotransmissor que tem como uma das responsabilidades os movimentos voluntários do corpo. Mesmo sendo uma doença sem cura, a cirurgia também auxilia na diminuição dos efeitos colaterais trazidos pela medicação.
Fonte R7