Alexsandro Scuera trabalha há 2 anos no SuperPão Hiper. Ele tem síndrome de down o que não lhe impede de trabalhar, socializar e ser referência para outros jovens. “No Dia Internacional da Síndrome de Down torna-se relevante abrir a mentalidade das pessoas que ainda, por alguma razão, são vítimas do preconceito”, afirma a operadora de caixa Eva Rodrigues, deficiente auditiva que trabalha com Alexsandro.
“A maior qualidade deste nosso funcionário é seu sorriso, sua afetividade que melhora até o nosso ambiente de trabalho e também as vendas”, diz o gerente do Hiper Anderson José Martins, funcionário da Rede SuperPão há 11 anos.
Foram feitas entrevistas com 2 mil funcionários que trabalham com pessoas com down, além de conversas mais aprofundadas com empresas no Brasil, na Espanha, no E.U.A e no Canadá.
“O down possui características que aumentam o desafio à sua indução, mas também trazer benefiícios adicionais diz Marcus Frank, sócio da McKinsey e um dos responsáveis pelo estudo.
Enquanto para as pessoas com deficiências físicas as principais barreiras estão relacionadas à infraestrutura, para as com deficiências intelectuais as barreiras são de atitude com a necessidade de adaptação de treinamento e também de preparo da equipe.
Entre as empresas que mais empregam deficientes intelectuais no Brasil estão Raia Drogasil, Mc Donal’s, Carrefour e Pão de Açúcar.
Estudos da McKinsey mostram que empresas com nível alto de saúde possuem, em média, maior probabilidade de apresentar margem de lucro acima da média.
“Em Guarapuava, espera-se que outras empresas se espelhem na iniciativa do SuperPão. Todos só temos a ganhar”, diz Maria Lizete Schvarz, uma das mães coordenadoras do movimento para a criação da Associação de Pais com filhos com Síndrome de Down no município.
Fonte: RedeSul de Notícias