O fim das discriminações é apontado como única saída para zerar o índice de novas contaminações e de mortes relacionadas à Aids
O fim da discriminação contra pacientes soropositivos é o principal objetivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) em 2014.
A campanha do Dia da Discriminação Zero, que será celebrada em 1º de março, conta com a participação da Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, de Mianmar.
A Unaids pretende alcançar uma transformação global no tratamento aos doentes. A discriminação, segundo a agência da ONU, pode afetar as pessoas de várias formas.
Em relação ao local de trabalho, o Programa da ONU diz que a discriminação representa um grande obstáculo à expansão dos serviços de acesso aos tratamentos de HIV.
Dados oficiais sobre a doença mostram que uma em cada sete pessoas a conviver com o vírus tem acesso negado aos serviços de saúde e mais de 10% não conseguem emprego porque são soropositivos.
No lançamento da campanha, a Prêmio Nobel disse "acreditar num mundo em que todos podem desabrochar." Ela afirmou que "todos podem fazer a diferença ao permitir que as pessoas levem uma vida digna independente de quem sejam."
"Será impossível zerar o índice de novas contaminações e de mortes relacionadas à Aids sem o fim da discriminação."
O chefe da Unaids, Michel Sidibé, afirmou que será impossível zerar o índice de novas contaminações e de mortes relacionadas à Aids sem o fim da discriminação.
Segundo a Unaids, o número de pessoas com HIV em 2012 atingiu 35,3 milhões. Do total, 2,3 milhões correspondem á novas infecções e 1,6 milhão de pessoas morreram de complicações ligadas à doença.
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