O garoto Gabryel Barbosa Freitas, de quatro anos, não tem os pés nem as mãos. Mas isso não o impede de aproveitar a vida e ser uma criança feliz. Ele mora na Cidade Ocidental (GO), na região do Entorno do DF, a cerca de 55 km do centro de Brasília.
A mãe dele, Eliene Barbosa, conta que o filho é muito ativo e teve a mesma educação dos irmãos.
— Eu não faço diferença entre eles. Para mim ele é igual a todo mundo. Se ele tiver de ficar de castigo, eu coloco. Se eu o tivesse tratado como especial, hoje ele não seria quem é.
Aos dois anos de idade, Gabryel teve uma variação de meningite considerada gravíssima, causada por uma bactéria que pode levar a morte. O quadro de saúde dele piorou com o passar do tempo e o menino precisou amputar as mãos e os pés.
Hoje, o garoto faz tratamento na Rede Sarah e, quando não sente dor, usa próteses nos pés e consegue até jogar bola. Ele também gosta de ir à escola e desenhar.
A família é sustentada pelo salário de operador de supermercado do pai de Gabryel e o auxílio que o menino recebe do governo. Mas o dinheiro não é suficiente para comprar as próteses para as mãos do menino.
Elas custam mais de R$ 8 mil. As próteses representam uma esperança de total autonomia da criança. Por isso, os familiares começaram uma campanha para tentar consegui-las. Eles até fizeram um panfleto para pedir ajuda.
— Ele consegue fazer tudo sem as mãos, menos ir ao banheiro e vestir a blusa. Por isso precisamos das próteses.
Quem quiser ajudar o menino Gabryel pode ligar para o telefone (61) 9321 7259.
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