Eu pensei nisso logo que eu lembro de voltar a pensar. E não era curiosidade, era um pensamento com bastante preocupação.
Como foi a redescoberta do seu corpo?
Ela ainda está acontecendo. Eu tenho momentos de espanto. É um corpo dinâmico, que às vezes alguém toca em algum lugar e eu tomo até um susto, porque eu descubro que aquele lugar é supersensível e que eu não sentia ele antes. Acho que uma descoberta bastante significativa pra mim foi quando comecei a ter orgasmos, e isso começou a aumentar de intensidade.
Como é sua vida sexual? É muito diferente de antes do acidente?
Ativa, saudável e intensa. Não é muito diferente de antes do acidente. Eu acho que as intensidades são as mesmas, e a principal diferença é que eu não me mexo como antes. Eu acabei ficando mais sensível em alguns lugares, até por pouca sensibilidade em outros, e isso vai contrabalançando e acaba aguçando os sentidos, porque eu tenho uma necessidade maior de ver.
Você consegue ter orgasmos? São iguais a antes da lesão na medula?
Eu consigo ter orgasmos, mas eles não são iguais. São bem diferentes, porém intensos, e se perpetuam de uma forma diferente e muito maior. Talvez, antes, eles tivessem mais impacto e acabassem mais rápido, e, agora, é um pouco diferente. Ele não tem um impacto, mas perpetua, e ele aumenta, não diminui. (RS)
Fonte: O Tempo
Tags:
Sexualidade
Adorei o post de fato,á cada dia descobrimos algo no nosso corpo que não esperávamos.,
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