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Acessibilidade ou Inacessibilidade?

ACESSIBILIDADE Estamos vivendo em um tempo onde a acessibilidade tem sido freqüentemente comentada, há ainda quem diga que a acessibilidade é uma das questões a ser pregadas no século XXI Mas vemos na verdade uma resistência, talvez porque é uma cultura já criada a anos contra o tema, e uma reeducação demora anos mesmo, até porque infelizmente esse tema é visto como NOVIDADE por alguns. Porém, o que me incomoda mesmo é saber que há quem pense que a acessibilidade é coisa para “cadeirantes” e que se resume em uma RAMPA E pelo contrario, a acessibilidade veio para facilitar a vida de todos, dos deficientes, dos idosos, das crianças, das grávidas, das mães com bebes de colo ou com carrinho de bebe, e para os que não possuem nenhuma deficiência também.

 Mas infelizmente os esforços para a pratica da acessibilidade ainda é inferior a real necessidade. Vi recentemente que um prefeito de uma determinada cidade fez um evento na cidade para “inaugurar” um orelhão telefônico, e vejo sempre a publicação de festas, e vejo ainda coisas TÃO BANAIS, mas não vejo nenhum anuncio de adequação de prédios públicos ou obras de acessibilidade (cidades acessíveis), mesmo com os programas que a presidenta 

Dilma sancionou, publicou e PUBLICITOU, mas mesmo assim vemos não só uma resistência, mas um desinteresse do poder publico (a nível nacional), e até uma falta de informação. Os ônibus públicos, se notarem, todos possuem o adesivo de deficientes, mas é pura mentira, a grande maioria não é adaptada de fato, esses tempos atrás uma amiga minha da cidade de Lins/SP que é cadeirante foi a uma excursão com suas amigas do curso de Serviço Social, ao chegar ao ônibus que tem o adesivo para deficientes, na verdade era apenas o adesivo mesmo, e para ela entrar no ônibus o motorista se prontificou a pegar ela no colo. 

Já aqui em Promissão/SP é meio complicado cobrar, pois se a própria CASA DE LEIS, a câmara municipal não é adequada de fato, a quem recorrer? As calçadas principalmente de alguns prédios públicos nem se fala, se uma mulher de salto não consegue transitar por ela imagina um cego? Será que só uma pessoa “normal” hoje tem o direito a ter uma vida social?

 A foto que eu postei aqui foi tirada no dia 14 de setembro desse ano quando ainda estava cadeirante, e veja de um lado um acesso completamente perigoso por onde passam caminhões, carros, carros de auto-escola, e do outro a calçada com arvores que barram o caminho fazendo com que os pedestres tenham que passar também pela rua, (fora cadeirantes, carrinhos de bebe, etc.) e ainda há um canteiro no outro lado da calçada, totalmente sem vida, o que poderia dar espaço a calçada sem tem que derrubar essas arvores. Como eu disse esse problema não é de hoje, é de anos e anos, e espero que um dia essa visão mude e que um dia a acessibilidade saia de um tema do século XXI e se torne uma REALIDADE neste século. 

Nos ajudem curtindo: Bruno Antevelly
Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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