Se para o cidadão comum, sem deficiências, utilizar o transporte público de Feira de Santana tem sido um martírio, para muitos cadeirantes a situação tem sido ainda muito mais crítica.
É dever do município promover a acessibilidade, garantir o direito de ir e vir, e tornar a limitação do deficiente físico minimizada, mas segundo um grupo de 80 manifestantes, que realizaram um protesto na Estação de Transbordo Central para chamar atenção das autoridades, não é o que tem ocorrido em Feira de Santana.
Eles reivindicam o funcionamento dos elevadores dos ônibus, o que tanto incomoda os deficientes físicos. O que também motivou o protesto foi a falta de suporte em acessibilidade dos ônibus sem os elevadores, pois sem o equipamento a dificuldade em se locomover chega a ser constrangedora. Eles também reclamaram dos banheiros no Terminal, queixando-se da falta de estrutura para o deficiente.
Um cadeirante identificado como Osmir, morador do bairro George Américo, descreve a rotina enfrentada pela maioria dos cadeirantes. “Fico em média 4 horas no ponto esperando um ônibus, por que quase todos que vêm não são adaptados e os que são adaptados quase sempre estão quebrados”, explica.
Edicarlos Rodrigues diz que em média há um ano a situação tem sido caótica. “A maioria das vezes sempre tenho que pedir ajuda a alguém. Já vi debaixo dos elevadores garrafa pet, cabo de vassoura e tudo isso impede de subir no elevador. Os ônibus acessíveis estão quebrados”, descreve Rodrigues.
Emanuel Messias se sente humilhado toda vez que precisa ser carregado por falta do elevador no veículo. “Muitas vezes os motoristas têm que me carregar, quando vou reclamar com os fiscais eles me dão as costas”, desabafa o cadeirante.
Sueli Lisboa também desabafa sobre a falta de respeito. “A gente não tem direito nenhum, não podemos sair de casa, as vezes que precisamos de transporte é tão complicado que desanima sair de casa para pegar ônibus e nem todo dia temos dinheiro para pegar um taxi”, diz Lisboa.
O superintendente de Transporte do município, Denílson Santiago, afirma que o problema já foi identificado e é uma questão de manutenção de equipamentos de acessibilidade, mas que será resolvido o mais rápido possível. “Uma comissão vai se encontrar hoje à noite no Terminal Central e vai partir para as garagens com os fiscais da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e os engenheiros para produzir um documento de acordo com cada veiculo. Ao identificarmos os problemas serão encomendados os serviços. Em um prazo mínimo vamos dá resultado à reivindicação”, garante Santiago.
Com informações do repórter Valdir Moreira.
É dever do município promover a acessibilidade, garantir o direito de ir e vir, e tornar a limitação do deficiente físico minimizada, mas segundo um grupo de 80 manifestantes, que realizaram um protesto na Estação de Transbordo Central para chamar atenção das autoridades, não é o que tem ocorrido em Feira de Santana.
Eles reivindicam o funcionamento dos elevadores dos ônibus, o que tanto incomoda os deficientes físicos. O que também motivou o protesto foi a falta de suporte em acessibilidade dos ônibus sem os elevadores, pois sem o equipamento a dificuldade em se locomover chega a ser constrangedora. Eles também reclamaram dos banheiros no Terminal, queixando-se da falta de estrutura para o deficiente.
Um cadeirante identificado como Osmir, morador do bairro George Américo, descreve a rotina enfrentada pela maioria dos cadeirantes. “Fico em média 4 horas no ponto esperando um ônibus, por que quase todos que vêm não são adaptados e os que são adaptados quase sempre estão quebrados”, explica.
Edicarlos Rodrigues diz que em média há um ano a situação tem sido caótica. “A maioria das vezes sempre tenho que pedir ajuda a alguém. Já vi debaixo dos elevadores garrafa pet, cabo de vassoura e tudo isso impede de subir no elevador. Os ônibus acessíveis estão quebrados”, descreve Rodrigues.
Emanuel Messias se sente humilhado toda vez que precisa ser carregado por falta do elevador no veículo. “Muitas vezes os motoristas têm que me carregar, quando vou reclamar com os fiscais eles me dão as costas”, desabafa o cadeirante.
Sueli Lisboa também desabafa sobre a falta de respeito. “A gente não tem direito nenhum, não podemos sair de casa, as vezes que precisamos de transporte é tão complicado que desanima sair de casa para pegar ônibus e nem todo dia temos dinheiro para pegar um taxi”, diz Lisboa.
O superintendente de Transporte do município, Denílson Santiago, afirma que o problema já foi identificado e é uma questão de manutenção de equipamentos de acessibilidade, mas que será resolvido o mais rápido possível. “Uma comissão vai se encontrar hoje à noite no Terminal Central e vai partir para as garagens com os fiscais da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e os engenheiros para produzir um documento de acordo com cada veiculo. Ao identificarmos os problemas serão encomendados os serviços. Em um prazo mínimo vamos dá resultado à reivindicação”, garante Santiago.
Com informações do repórter Valdir Moreira.