Amigos leitores do Portal PCD Online, o título desse artigo parece ser insano, como muitos achavam o autor do mesmo Sr: William Shakespeare, na verdade com esse artigo venho por a prova coisas do pensamento humano, talvez eu esteja tentando ser um "Xamã" mais quem nunca pensou ou até mesmo falou. " Se eu ficar aleijado na cadeira de rodas prefiro morrer" bom confesso que eu já falei essa frase nos tempos em que andava com pernas fortes pelas ruas da cidade onde eu moro. Bem, como muitos de vocês já sabem cá estou eu há exatos 13 anos sentado em uma cadeira de rodas e pedindo forças a Deus que eu viva até pelo menos 70 anos.
Caso a medicina venha me presentear com a minha reabilitação total, ou seja, devolver-me a sensibilidade, as forças nas pernas para poder caminhar seria ótimo poder voltar a fazer coisas que "só andantes" fazem.
Gente, vamos ser justos, nós cadeirantes podemos sim fazer muitas coisas, más há coisas que só com pernas sadias poderíamos conseguir, não vou dar exemplos, basta pensar um pouquinho e você que está lendo estas linhas compreenderá o que venho aqui dizer.
Não há limites para a nossa imaginação, no entanto, imaginar não é realizar, não é concretizar algo desejado, é apenas sonhar enquanto acordado. O que não é de um todo algo ruim, não seria maravilhoso ter acesso a todos os lugares possíveis?
À se cada um de nós pudéssemos prever o futuro |
Caso a medicina venha me presentear com a minha reabilitação total, ou seja, devolver-me a sensibilidade, as forças nas pernas para poder caminhar seria ótimo poder voltar a fazer coisas que "só andantes" fazem.
Gente, vamos ser justos, nós cadeirantes podemos sim fazer muitas coisas, más há coisas que só com pernas sadias poderíamos conseguir, não vou dar exemplos, basta pensar um pouquinho e você que está lendo estas linhas compreenderá o que venho aqui dizer.
Não há limites para a nossa imaginação, no entanto, imaginar não é realizar, não é concretizar algo desejado, é apenas sonhar enquanto acordado. O que não é de um todo algo ruim, não seria maravilhoso ter acesso a todos os lugares possíveis?
As pessoas são postas em julgamento o tempo todo, mais o mais impressionante nessa história é que somos julgados pelos próprios semelhantes, como se um ser humano tivesse o direito de julgar outro.
Algumas pessoas julgam e classificação os seus semelhantes como se o ser humano tivesse “Conotação, grupo, estado, simbolo, marca, maneira para ser, jeito de agir, lugar para estar…
“O aleijado… O surdo… O mudo… O ceguinho… O gay… O aidético”
Ou até mesmo quando essas Denominações como por exemplo…
“O negro… A loira “que normalmente é tachada de burra”… O velho… O galinha… A safada… O roqueiro… O funkeiro… O sambista.
Você não deixa de ser o Rafael, Eduardo, Camila, Greice, Andrea, Fabio, Joana, Elen, enfim você não deixa de ser quem você é para ser apenas o aleijado, cego, homossexual, ou o aidético.
O que me encomoda é o olhar de “pena” das pessoas ou há pretenção de acha que podemos classificar o ser humano em grupos, como estes que listei em cima.
Quero dar um exemplo aqui bem clássico aqui puxando um pouco pro meu lado.
Eu pra quem ler esses POST’s vai ser notório que sou cadeirante, e como todo o cadeirante tenhos os meus limites em todos os sentidos e talvez por isso em minha vida o “sentimento” seja tão importante.
Não suporto quais quer tipo de banalização e taxação.
Ok! Também não vou se hipócrita aqui de dizer, que “pele” e “desejo” não importam, que não são importantes, claro que sim, sexo é importante sim afinal dele depende a continuidade da espécie humana. E é muitas vezes de onde tiramos o nosso êxtase de prazer.
Mais será que o ato sexual se tornou tão mais importante do que o amor?
Mais eu falo de todo e quaquer tipo de amor, amor companheiro, amor amigo, amor de família, amor com desejo, enfim amor?
Amar alguém implica em muitas coisas, como a aceitação incodicional, admiração incondicional, o desejo incondicional, respeito incondicional!
Recebi um tópico no meu orkut de uma pessoa anónima me mostrando uma comunidade que perguntava se “você ficaria com cadeirante?”
E as respostas eram sempre negativas com justificativas do sexo. Ai é que eu me pergunto se o sexo ficou tão Predominante na vida das pessoas? O amor virou segundo plano? O amor é coadjuvante para o sexo?
Eu como um cadeirante tenho minhas limitações inclusive sexuais, da maneira “normal” não teria vida sexual, pelo o meu problema de saúde, mais posso tentar de outas formas, por que não?
Uma das coisas que me encomoda profundamente é essa materialização da mulher, como se mulheres fosse apenas objetos, que são pegados usados e quando não se quer mais joga-se fora,
Será que dois corpos se esfregando em cima de uma cama ou onde quer que seja se tornou tão mais importante do você amar alguém?
Na minha modestissíma opinião as mulheres não sao “bichos” prontos pro abate, vou tornar a repetir, claro que o sexo é sim importante afinal o desejo e o prazer para o ser humano uma hora fala mais alto e é necessário sim.
Então quer dizer que o que nós vivemos hoje é a banalização dos sentimentos, dizer “eu te amo” pra alguém virou quase um “mico”? Algo praticamente proibido, o importate é “gemer e se esfregar”?
Sei também que existem pessoas que só pensam e vivem pra isso, cada um tem a sua necessidade, mais pra ser muito sincero se realmente for preciso tratar e enxergar as mulheres como se fossem objeto para ter uma chance de ter alguma coisa com alguma delas eu prefiro morrer solteiro!
Me desculpem mais eu não sei faze esse genero do “E ai gostosa! E ai gata vamo se pega?…
Não faço genero de ficar com “200″ gurias numa noite sem sequer saber o nome delas, não sei beija por beija, não sei beija ou acarinhar sem pelo gostar daquela pessoa, ou ter o minímo de interesse na pessoa na qual eu estou me dedicando naquele momento, por que na minha maneira de ver as coisas amar alguém é antes de tudo se dedicar à alguém de corpo e alma.
Sou até meio contra o “ficar” não descarto a possiblidade mais não gosto desse ficar excessivo onde você não da a miníma para a pessoa que está com você, há trata como se fosse uma “coisa” e depois dispensa. Horrível.
Para mim Rafael mulher não se pega, mais sim se conquista, Mulher não é camisa que você pega, usa e quando não precisa mais joga num canto e esquece lá.
Eu não sei e não consigo tratar as mulheres como se fosse panos de chão, apenas de achar que são justamente esses tipo de “carinhas” que se dão bem no final da história.
Há que sabe, eu sou romântico SIM! Gosto de tratar a mulher na qual eu amor bem SIM! E pra mim sentimento é mais importante que sexo SIM!
Então só para terminar enquanto continuar havendo esse Pré-julgamento humano + Materialização feminina vai sempre existir a Banalização dos sentimentos e com isso o ser humano vai continuar do avesso.
Reflitam...
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Crônica