Pesquisa uniu partes da toxina botulínica e da toxina causadora do tétano e criou injeção que pode aliviar desconforto por meses
O Botox é famoso por suavizar rugas e marcas de expressão. Agora, acredita-se que pode ajudar a aliviar a dor de câncer, artrite, enxaqueca e dor nas costas. É que o cientista Bazbek Davletov, da Universidade de Sheffield, Inglaterra, uniu partes da toxina botulínica e da toxina causadora do tétano e criou a injeção, que, com uma dose, pode proporcionar efeito analgésico por meses sem “congelar” os músculos. Os dados são do jornal Daily Mail.
A toxina tetânica transporta o analgésico para a medula espinhal, onde para os sinais de dor enviados ao cérebro. “Na verdade, nós criamos o alívio da dor tendo apenas boas partes das moléculas tóxicas. Atualmente, os analgésicos aliviam a dor apenas temporariamente e, muitas vezes, têm efeitos colaterais indesejáveis. Uma injeção dessa nova molécula no local da dor pode potenciar alívio da dor durante muitos meses”, afirmou Davletov, que criou a novidade enquanto trabalhava no MRC Laboratory of Molecular Biology.
Testes em animais levaram a resultados encorajadores e, se os ensaios em grande escala com pessoas forem bem sucedidos, a droga pode estar no mercado em menos de três anos. O cientista acredita que vai custar em torno de £ 1 mil (cerca de R$ 3,5 mil) por ano.
A toxina tetânica transporta o analgésico para a medula espinhal, onde para os sinais de dor enviados ao cérebro. “Na verdade, nós criamos o alívio da dor tendo apenas boas partes das moléculas tóxicas. Atualmente, os analgésicos aliviam a dor apenas temporariamente e, muitas vezes, têm efeitos colaterais indesejáveis. Uma injeção dessa nova molécula no local da dor pode potenciar alívio da dor durante muitos meses”, afirmou Davletov, que criou a novidade enquanto trabalhava no MRC Laboratory of Molecular Biology.
Testes em animais levaram a resultados encorajadores e, se os ensaios em grande escala com pessoas forem bem sucedidos, a droga pode estar no mercado em menos de três anos. O cientista acredita que vai custar em torno de £ 1 mil (cerca de R$ 3,5 mil) por ano.