Presos cadeirantes participam de um projeto de inclusão social na penitenciária de Itajaí (SC), no Vale. Os três não trabalhavam por causa da limitação de movimentos, mas com o projeto "Cadeirantes em ação" ganharam a oportunidade de trabalhar. "O bom é trabalhar, ter a cabeça erguida, não ficar com medo de a polícia bater na tua casa. O crime não compensa", diz o detento Luiz Carlos dos Passos.
Durante seis horas por dia, os três organizam os kits de higiene e roupas do presídio. "O primeiro benefício é a remissão: a cada três dias trabalhados diminui um da pena. Outro benefício é a remuneração, de um salário mínimo, que é revertido para as família dos detentos", explica José Goulart, gerente laboral. "Meu sonho era abrir meu próprio negócio e agora isso vai se concretizar", diz Marcos Patrício de Oliveira.
Antes de trabalhar, eles tinham um rotina de 22 horas dentro das celas. "O trabalho me ajudou a dar dinheiro para minha mãe e para minha filha. E me ajuda a voltar para a sociedade depois", explica Emerson Rafael Alves.
Fonte: G1