Já parou para pensar na importância do profissional que ajuda na recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos e respiratórios, crianças, gestantes, idosos e portadores de deficiência física ou mental? Nada mais justo do que uma semana para comemorar a carreira do fisioterapeuta.
Iniciada ontem (24/10), a 28ª Semana Acadêmica de Fisioterapia da Castelo vai até esta sexta-feira, 28, com muitas atividades. Todos podem participar, pois são oferecidas palestras, debates, aulas, quiz e oficinas que retratam a missão do profissional da área da Saúde e o melhor, tudo de graça.
Ontem,o dia começou com uma mesa redonda no Teatro Carlos Wenceslau, cujo tema era: “Afinal Por que a formação política do fisioterapeuta é essencial para a conquista da dignidade da profissão?”. Estavam presentes o Vice-reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente Hélder Guerra; o coordenador do curso, Álvaro Camilo; Abenfisio (Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia); Sinfito-RJ (Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado do Rio de Janeiro) e Crefito-2 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região).
Bruno Ribeiro, um dos representantes do Crefito-2 disse que a iniciativa faz toda a diferença. “É fundamental ter eventos com essa temática para contribuir para a valorização e conscientização da profissão desde o início da carreira acadêmica”, ressaltou.
Outros dilemas também serão abordados como Atualidades do fisioterapeuta nos tratamentos estéticos; A evolução e novas tendências do profissional no esporte; As novas abordagens da Fisioterapia do trabalho e Realidade virtual aplicada ao tratamento da lombalgia crônica, entre outros.
Para a professora Lúcia Gil este ano está sendo diferente. “A semana está aderindo um maior número de alunos para passar a busca por mais maturidade na profissão e sanar dúvidas”.
A professora Michele Guiot, da Abenfisio, ressaltou a questão essencial da reciclagem, da atualização dos universitários. “É bom para os alunos serem renovados em relação ao papel da fisioterapia na sociedade e do perfil profissional atual”.
Em sequência, aconteceram as oficinas de Alongamento global, Avaliação em fisioterapia respiratória e Desafios da ventilação mecânica nos laboratórios. O professor Vagner Sá, que orientava a primeira explicou para que servem os exercícios com a bola.
“Podemos usar vários recursos, tanto do próprio fisioterapeuta como através de fisioterapias manuais, alongamentos passivos, passando pelos alongamentos ativos, onde o paciente executa tanto na clínica, quanto em sua residência. São utilizadas bolas que servem para o alongamento global, da musculatura do tronco, aumenta os espaços entre as vértebras e a flexibilidade muscular”, disse.