O desejo de perpetuar a vida para além da morte faz parte do imaginário do físico inglês Stephen Hawking, uma das mentes mais respeitadas da ciência. Segundo ele, tudo o que nossos cérebros armazenaram durante a vida poderia ser copiado para o disco-rígido de um computador, de forma a garantir que nossos pensamentos e ideias pudessem ser acessados por outros mesmo após a nossa morte.
Professor da Universidade de Oxford, o físico britânico Stephen Hawking obteve 160 pontos no teste de Q.I. |
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Ele adicionou que tal façanha ainda está "além de nossas capacidades", mas que a ideia convencional de vida após a morte nada mais é do que um "conto de fadas para quem tem medo de escuro". As informações são do jornal inglês The Telegraph."Eu acredito que o cérebro é um programa dentro da mente, que funciona da mesma forma que um computador. Portanto, teoricamente seria possível fazer uma cópia do cérebro para um computador e permitir vida mesmo depois da morte", disse Hawking à imprensa durante visita a um festival de cinema inglês.
Google investe na ideia
O conceito de perpetuar a vida humana através das máquinas não povoa apenas o imaginário do físico: o bilionário russo Dmitry Itskov fundou em 2011 uma ONG com o objetivo de estudar a robótica para estender a vida humana, e um grupo de cientistas intitulado Brain Preservation Foundation trabalha no desenvolvimento de uma técnica que permita a conservação do cérebro e de suas memórias, emoções e consciência.
Já o gigante da internet Google lançou recentemente um braço de pesquisas chamado Calico, cujo objetivo também é estender a vida por meio do emprego da tecnologia —a empreitada do CEO do Google, Larry Page, é inclusive tema de reportagem de capa da revista Time nesta semana nos Estados Unidos.