Atingindo cerca de 4% da população mundial, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma condição caracterizada pela interrupção parcial ou total da respiração durante o sono, por um período que varia ente 10 segundos e podendo passar de um minuto. O que muitas pessoas não sabem é que existe tratamento para a doença disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A cirurgia ortognática, que corrige a posição dos maxilares e proporciona ganho das vias aéreas, é indicada para os casos graves da doença e aumenta em até 75% de diâmetro das vias aéreas, otimizando a respiração do paciente.
Além de problemas durante o sono, a SAOS pode provocar sonolência diurna excessiva, ronco, enxaqueca, desordens respiratórias e cardiovasculares, além de diminuição da libido e sinais de depressão. As causas da SAOS estão associadas a diversos fatores, como o estreitamento das vias aéreas, obesidade, crescimento de cornetos, adenóide e língua. O uso do álcool também pode ser um fator agravante do quadro.
Estudos epidemiológicos recentes mostram que a ocorrência da síndrome pode aumentar com a idade do paciente, podendo chegar a números que variam de 28 a 67% em homens com 60 anos e 20 a 54% em mulheres acima dos 60 anos. Outros fatores que podem aumentar esses índices são o diabetes (50% dos pacientes diabéticos desenvolvem a síndrome) e a obesidade (77% dos obesos apresentam a doença). Hipertensão, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio também estão diretamente associados à apneia.
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é um dos temas do Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, que ocorre entre os dias 20 e 24 de agosto, no Rio de Janeiro.
Fonte: DOC Press Comunicação
Fonte: DOC Press Comunicação