Geovania Cruz / CN
Foto: Geovania Cruz
Desfile da APAE integrou escolas, família e amigos.
E cortejo saiu da sede da APAE e percorre a Avenida 28 de Setembro (Radial A). Além da APAE outras escolas participam do desfile, entre elas, o Centro Educacional Assembléia de Deus que trouxe sua banda, a banda do projeto Mais Educação da escola Anísio Teixeira, alguns alunos da Associação Pestalozzi e representantes da Associação de Cadeirantes de Camaçari.
Pais e amigos acompanham o desfile reforçando a parceria entre a instituição e a família do aluno. Maria Lima de 42 anos, moradora do bairro Verde Horizonte é mãe de Ester de 15 anos que tem deficiência auditiva, por conta de uma meningite adquirida quando tinha apenas 10 meses de vida.
Segundo professores da APAE, o desfile também é uma forma de protestar contra um Projeto de Lei que está em tramitação no Congresso Nacional de autoria do senador cearense petista, o deputado estadual Evandro Junior, que propõe extinguir as escolas especiais. Os professores, alunos e pais usam um broche com uma fita preta como sinal de repúdio ao Projeto.
Foto: Geovania Cruz
Desfile da APAE integrou escolas, família e amigos.
Na manhã desta quarta-feira (21) a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE) de Camaçari, realiza desfile, em comemoração à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 28 de agosto).
E cortejo saiu da sede da APAE e percorre a Avenida 28 de Setembro (Radial A). Além da APAE outras escolas participam do desfile, entre elas, o Centro Educacional Assembléia de Deus que trouxe sua banda, a banda do projeto Mais Educação da escola Anísio Teixeira, alguns alunos da Associação Pestalozzi e representantes da Associação de Cadeirantes de Camaçari.
Pais e amigos acompanham o desfile reforçando a parceria entre a instituição e a família do aluno. Maria Lima de 42 anos, moradora do bairro Verde Horizonte é mãe de Ester de 15 anos que tem deficiência auditiva, por conta de uma meningite adquirida quando tinha apenas 10 meses de vida.
Ester é aluna da APAE há seis anos e já está incluída em escola regular (Colégio Boa Ventura). Maria, sua mãe diz que a APAE é uma instituição muito importante para a pessoa com deficiência e precisa ser mais reconhecida, principalmente pelo poder público: “Gosto da APAE e da contribuição que a instituição dá à vida de minha filha, porém, muitas coisas precisam melhorar. Atualmente, na APAE de Camaçari não tem fonoaudiologista, falta assistente social, transporte próprio. É uma dificuldade pegar transporte do Verde Horizonte, lotado todos os dias.
Laisla Mendes de Jesus, de 21 anos, estuda na APAE desde os 12 anos e diz que o que mais gosta de fazer na APAE é dançar: “Gosto de tudo na APAE, mas, a dança é o que eu mais gosto de fazer, porque eu faço muito bem”, afirma a jovem. “Laisla é uma das alunas que mais tem se destacado nas aulas de dança. Ela já se apresentou em diversos eventos e sempre emociona a todos por onde passa”, afirma Adalgisa, diretora da instituição.
Segundo professores da APAE, o desfile também é uma forma de protestar contra um Projeto de Lei que está em tramitação no Congresso Nacional de autoria do senador cearense petista, o deputado estadual Evandro Junior, que propõe extinguir as escolas especiais. Os professores, alunos e pais usam um broche com uma fita preta como sinal de repúdio ao Projeto.
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