O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que as pessoas com deficiência "ao longo de muitos anos foram esquecidos" e afirmou que estas são "alvo prioritário" da política social do Governo PSD/CDS-PP.
Passos Coelho deixou esta mensagem durante uma visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco, numa intervenção em que voltou a elogiar o papel das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e defendeu que o seu trabalho deveria ser mais conhecido.
Segundo o primeiro-ministro, estas instituições, "muitas vezes, não são conhecidas simplesmente porque o ruído comunicacional não o permite" e, por isso, as visitas do executivo a associações como a APPACDM "são importantes" e "refletem escolhas".
Antes, Passos Coelho tinha referido que, quando o Governo anuncia gastos em camas de cuidados continuados, isso implica que terá de diminuir despesa noutras áreas, porque "o dinheiro não estica, não dá para tudo", sobretudo "em tempos de restrições" como os atuais.
"Precisamos de ter prioridades", defendeu.
Com esta visita, que terminou cerca das 17:00, o primeiro-ministro encerrou um dia no distrito de Castelo Branco, que começou em Vila de Rei, de manhã, e em que esteve sempre acompanhado pelo ministro e pelo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares e Marco António Costa, respetivamente.
Em Castelo Branco, o primeiro-ministro tinha à sua espera um grupo de manifestantes com bandeiras da CGTP em protesto contra o Governo, com o qual não se cruzou porque este estava concentrado a cerca de cem metros da entrada da APPACDM.
Um dos manifestantes chegou a aproximar-se da cerca da quinta onde está localizada a instituição, gritando insultos contra Passos Coelho, que se ouviram ao longe, enquanto o chefe do executivo conversava com jovens e com responsáveis da associação e conhecia as suas atividades artesanais.
Em contraste, em Vila de Rei, Passos Coelho foi acolhido com música, com uma faixa de boas-vindas e com passadeira vermelha na Câmara Municipal, presidida há perto de 24 anos pela social-democrata Irene Barata, que deixará essas funções nas autárquicas deste ano, e de quem recebeu a chave de ouro e um diploma de cidadão honorário do município.
A faixa afixada na fachada do edifício da Câmara Municipal tinha a seguinte inscrição: "Bem-vindo senhor Primeiro-ministro, Amigo da Vila de Rei!".
À chegada, pelas 10:35, Passos Coelho mostrou-se sorridente e cumprimentou uma por uma grande parte das pessoas que o esperavam à entrada da Câmara Municipal.
Em seguida, fez um discurso de mais de vinte minutos, no qual apelou à união, manifestou disponibilidade do Governo para aprofundar os pontos em que a maioria PSD/CDS-PP e o PS mais se aproximaram durante o processo falhado de conversações para um acordo de médio prazo proposto pelo Presidente da República e considerou necessário recuperar a confiança.
"Depois da crise por que passámos, a confiança que conquistámos ao longo destes dois anos foi um pouco abalada. E hoje temos todos de, com humildade, de mostrar que iremos reconstruir essa confiança, sem pôr dúvidas sobre o processo que estamos a realizar", declarou.
Em Vila de Rei, Passos Coelho visitou também uma unidade de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia e a Fundação João e Fernanda Garcia, que apoia cidadãos portadores de deficiência.
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Passos Coelho deixou esta mensagem durante uma visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco, numa intervenção em que voltou a elogiar o papel das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e defendeu que o seu trabalho deveria ser mais conhecido.
Segundo o primeiro-ministro, estas instituições, "muitas vezes, não são conhecidas simplesmente porque o ruído comunicacional não o permite" e, por isso, as visitas do executivo a associações como a APPACDM "são importantes" e "refletem escolhas".
Antes, Passos Coelho tinha referido que, quando o Governo anuncia gastos em camas de cuidados continuados, isso implica que terá de diminuir despesa noutras áreas, porque "o dinheiro não estica, não dá para tudo", sobretudo "em tempos de restrições" como os atuais.
"Precisamos de ter prioridades", defendeu.
Com esta visita, que terminou cerca das 17:00, o primeiro-ministro encerrou um dia no distrito de Castelo Branco, que começou em Vila de Rei, de manhã, e em que esteve sempre acompanhado pelo ministro e pelo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares e Marco António Costa, respetivamente.
Em Castelo Branco, o primeiro-ministro tinha à sua espera um grupo de manifestantes com bandeiras da CGTP em protesto contra o Governo, com o qual não se cruzou porque este estava concentrado a cerca de cem metros da entrada da APPACDM.
Um dos manifestantes chegou a aproximar-se da cerca da quinta onde está localizada a instituição, gritando insultos contra Passos Coelho, que se ouviram ao longe, enquanto o chefe do executivo conversava com jovens e com responsáveis da associação e conhecia as suas atividades artesanais.
Em contraste, em Vila de Rei, Passos Coelho foi acolhido com música, com uma faixa de boas-vindas e com passadeira vermelha na Câmara Municipal, presidida há perto de 24 anos pela social-democrata Irene Barata, que deixará essas funções nas autárquicas deste ano, e de quem recebeu a chave de ouro e um diploma de cidadão honorário do município.
A faixa afixada na fachada do edifício da Câmara Municipal tinha a seguinte inscrição: "Bem-vindo senhor Primeiro-ministro, Amigo da Vila de Rei!".
À chegada, pelas 10:35, Passos Coelho mostrou-se sorridente e cumprimentou uma por uma grande parte das pessoas que o esperavam à entrada da Câmara Municipal.
Em seguida, fez um discurso de mais de vinte minutos, no qual apelou à união, manifestou disponibilidade do Governo para aprofundar os pontos em que a maioria PSD/CDS-PP e o PS mais se aproximaram durante o processo falhado de conversações para um acordo de médio prazo proposto pelo Presidente da República e considerou necessário recuperar a confiança.
"Depois da crise por que passámos, a confiança que conquistámos ao longo destes dois anos foi um pouco abalada. E hoje temos todos de, com humildade, de mostrar que iremos reconstruir essa confiança, sem pôr dúvidas sobre o processo que estamos a realizar", declarou.
Em Vila de Rei, Passos Coelho visitou também uma unidade de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia e a Fundação João e Fernanda Garcia, que apoia cidadãos portadores de deficiência.
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