Método ajuda homens com danos na medula a se tornarem pais.
NOVA YORK - Um novo procedimento eletrônico poderá ajudar homens paralisados devido a danos na coluna vertebral a se tornarem pais, de acordo com um estudo desenvolvido por especialistas da Universidade do Sul da Flórida e do Hospital Geral de Tampa. Danos na medula espinhal afetam mais de dez mil pessoas a cada ano apenas nos Estados Unidos. A maioria, indivíduos jovens que ficaram paralisados devido a algum acidente, se torna incapaz de ter uma ereção e de ejacular.
No procedimento, médicos inserem no reto do paciente uma sonda de plástico, que é conectada a uma fonte elétrica semelhante a uma bateria. Um interruptor é acionado e desligado vezes seguidas, induzindo contrações nos músculos pélvicos. Esses movimentos levam o organismo a expelir esperma. Depois da ejaculação induzida, o sêmen é recolhido e injetado no útero da companheira do paciente no momento adequado do ciclo menstrual. A mulher deve tomar drogas para aumentar sua fertilidade.
PROCEDIMENTO FUNCIONOU EM 92% DOS PACIENTES No novo estudo, feito com 26 homens, o esperma foi coletado com sucesso de 92% deles com o auxílio da técnica, chamada de eletroejaculação. De dez mulheres inseminadas com o sêmen de seus maridos, cinco ficaram grávidas. Quatro deram à luz filhos saudáveis e uma teve um aborto natural. "O uso da eletroejaculação representa um importante passo à frente no tratamento do tipo de infertilidade derivado da inabilidade de ejacular", afirmaram os médicos responsáveis pelo estudo na revista Obstetrics and Gynecology". A baixa taxa de gestações bem-sucedidas seria devido, de acordo com os especialistas, ao fato de os espermatozóides expelidos com a ajuda da técnica serem fracos e não conseguiram nadar em direção ao óvulo. A pesquisadora Naomi Kleitman, do Projeto Miami de Cura da Paralisia, disse que o procedimento deve provocar de alguma forma a diminuição da qualidade dos espermatozóides. Outra explicação seria o fato de que os danos à medula poderiam afetar os hormônios ou a mobilidade das células sexuais. Apenas 1% dos homens com a medula danificada são capazes de ter uma ereção e de ejacular sem ajuda.
Manual de Orientação: Reeducação Sexual do Lesado Medular em pdf
NOVA YORK - Um novo procedimento eletrônico poderá ajudar homens paralisados devido a danos na coluna vertebral a se tornarem pais, de acordo com um estudo desenvolvido por especialistas da Universidade do Sul da Flórida e do Hospital Geral de Tampa. Danos na medula espinhal afetam mais de dez mil pessoas a cada ano apenas nos Estados Unidos. A maioria, indivíduos jovens que ficaram paralisados devido a algum acidente, se torna incapaz de ter uma ereção e de ejacular.
No procedimento, médicos inserem no reto do paciente uma sonda de plástico, que é conectada a uma fonte elétrica semelhante a uma bateria. Um interruptor é acionado e desligado vezes seguidas, induzindo contrações nos músculos pélvicos. Esses movimentos levam o organismo a expelir esperma. Depois da ejaculação induzida, o sêmen é recolhido e injetado no útero da companheira do paciente no momento adequado do ciclo menstrual. A mulher deve tomar drogas para aumentar sua fertilidade.
PROCEDIMENTO FUNCIONOU EM 92% DOS PACIENTES No novo estudo, feito com 26 homens, o esperma foi coletado com sucesso de 92% deles com o auxílio da técnica, chamada de eletroejaculação. De dez mulheres inseminadas com o sêmen de seus maridos, cinco ficaram grávidas. Quatro deram à luz filhos saudáveis e uma teve um aborto natural. "O uso da eletroejaculação representa um importante passo à frente no tratamento do tipo de infertilidade derivado da inabilidade de ejacular", afirmaram os médicos responsáveis pelo estudo na revista Obstetrics and Gynecology". A baixa taxa de gestações bem-sucedidas seria devido, de acordo com os especialistas, ao fato de os espermatozóides expelidos com a ajuda da técnica serem fracos e não conseguiram nadar em direção ao óvulo. A pesquisadora Naomi Kleitman, do Projeto Miami de Cura da Paralisia, disse que o procedimento deve provocar de alguma forma a diminuição da qualidade dos espermatozóides. Outra explicação seria o fato de que os danos à medula poderiam afetar os hormônios ou a mobilidade das células sexuais. Apenas 1% dos homens com a medula danificada são capazes de ter uma ereção e de ejacular sem ajuda.
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