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'Sou feliz', diz menina de 7 anos que venceu câncer com ajuda da família


Maria Eduarda Tobaldini, 7 anos, mostra a foto de quando estava em tratamento (Foto: Larissa Cezarino Moreira/ Arquivo Pessoal)
Para qualquer família, enfrentar um diagnóstico de câncer é uma situação difícil. Quando a doença atinge uma criança, então, o abalo é ainda maior. E é nessas horas que os pais e parentes próximos precisam ser fortes para ajudar no tratamento. Foi o que aconteceu na família da pequena Maria Eduarda Tobaldini, de sete anos, diagnosticada com câncer aos três.
“Quando saiu o resultado, o médico me disse que 25% do tratamento dependia da força dos pais e da família. Se ficássemos chorando e lamentando, ela poderia se sentir culpada ao ver os pais sofrerem e se entregar para a doença", afirmou a técnica de enfermagem Cristiane Araújo Tobaldini, de 34 anos, mãe de Maria Eduarda, que aceitou contar a história da filha em razão do Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado nesta segunda-feira (8).
Cristiane contou que foi preciso levar uma “bronca” de uma amiga para encarar a situação de maneira diferente. “Eu estava no quarto da minha filha na Santa Casa de Piracicaba à meia luz, em um clima fúnebre, quando uma amiga que trabalhava no hospital me chamou e disse que eu não estava levando a minha filha para um velório. Eu estava levando ela para ser tratada e que era para eu mudar minha cara. Na hora fiquei com raiva, mas depois entendi que precisava ver a situação de outra forma.”Diagnóstico de câncer
A doença de Duda, como é carinhosamente chamada em casa, foi diagnosticada após uma sequência de febres. Durante 20 dias, ela passou por diversos exames que deram nenhum resultado. "Porém, uma alteração no fígado e no baço permitiu o diagnóstico da leucemia", relatou a mãe.
Duda posa com fotos de quando fazia o tratmento  (Foto: Larissa Cezarino Moreira/ Arquivo Pessoal)Curada e hoje com sete anos, Duda diz que é feliz
(Foto: Larissa Cezarino Moreira/Arquivo Pessoal)
Etapas do tratamento
A família optou por fazer o tratamento de Duda em Campinas, no Centro Infantil Boldrini, onde a criança e a mãe ficaram internadas. “Quando ela começou a fazer quimioterapia e passava mal, era muito difícil", disse Cristiane.
O corte do cabelo também foi marcante. “Como estava caindo muitos fios, eu mostrei as outras criancinhas sem cabelo e perguntei se ela não queria raspar a cabeça. Até me ofereci a também cortar o cabelo, mas a Duda disse que não precisava. Foi muito maduro da parte dela", relatou.
Duda, segundo a mãe, não se abalou com o novo penteado. “Eu chorei muito escondida, mas ela reagiu super bem. Saía sem colocar chapéu ou qualquer coisa para esconder.” O tratamento com quimioterapia acabou em 2010, mas a garota será acompanhada até 2015 por médicos. A menina não se lembra dos detalhes desta época difícil, mas disse que hoje leva uma vida normal. “Eu vou para escola, brinco com outras crianças. Sou feliz”, disse Duda.
Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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