Minha mãe costumava dizer que eu tinha de ser a "melhor da classe". Acabei tornando-me a melhor da escola, da cidade, e do estado - pelo menos em matemática (Ok! Isso foi só na sexta e sétima séries). Fui educada para competir, tendo como base os outros, os "concorrentes" - e todos são concorrentes, certo? Errado. Duro aprendizado.
Entendi depois de algumas décadas, que você precisa mesmo tentar ser melhor do que era ontem, já que temos de estar em desenvolvimento permanente, senão atrofiamos, "emburrecemos" e nem percebemos que nossa mente está definhando. Então, aprendizado contínuo - sobre tudo.
Aí veio a maturidade e com ela uma necessidade enorme de compartilhar o que sei e o que não sei - este último é infinito. Aqui sigo a máxima do Bern Stein, que diz: "primeiro passo indispensável para conseguir o que você quer: decida o que você quer". Então, decidi querer compartilhar, cooperar.
A competição entrou em conflito com a colaboração - aprendida com a vida e com os grandes líderes. A competição, como tudo, tem dois lados. Por um, nos retrocede porque ela relativiza nossas conquistas. Se me sinto melhor que alguém, meu ego infla e o risco de perder o eixo é enorme. Se sinto que alguém é melhor que eu, ou tem mais, ou sabe mais, ou é mais bonito, concluo que sou um fracasso, que estou fazendo tudo errado.... Mas a competição também nos ajuda a evoluir. É por causa dos outros, para não nos sentirmos inferiores, que muitas vezes nos movemos, saímos da letargia, realizamos algo, temos mais disciplina. Se não houvesse concorrência, será que faríamos alguns sacrifícios por determinados resultados? Alguns fariam, muitos não.
Devemos exercitar o lado bom da competição e praticar a colaboração pelo simples prazer de fazer o bem, compartilhar o que se sabe, sem nenhuma outra intenção evidente.
O compartilhamento nos permite "ouvir o que falamos", aperfeiçoar o que fazemos, mergulhar no universo do outro, misturar o aprendizado novo à nossa experiência, e poder produzir algo - um pensamento, uma ação ou uma estratégia - que seja relevante e único.
Em um mundo de cópias, piratas, clones, invasão e evasão intencional de privacidade, não há mais segredos ou fórmulas intransponíveis. O que nos diferencia como profissionais ou empresas é o que fazemos com aquilo que absorvemos, compartilhamos e ouvimos por aí.
A tal expertise e diferenciais não podem estar no produto ou no que fazemos, mas em como fazemos. E, principalmente, em quem faz. Sim, as pessoas sempre são o diferencial, especialmente no setor de serviços.
Nenhum de nós se sente lesado por compartilhar o que sabe - pelo contrário, estamos todos nos tornando melhores, mantendo nossas essências e nossas identidades.
(Baseado no texto É hora de Coopetir de Rosangela de Fátima Souza).
Entendi depois de algumas décadas, que você precisa mesmo tentar ser melhor do que era ontem, já que temos de estar em desenvolvimento permanente, senão atrofiamos, "emburrecemos" e nem percebemos que nossa mente está definhando. Então, aprendizado contínuo - sobre tudo.
Aí veio a maturidade e com ela uma necessidade enorme de compartilhar o que sei e o que não sei - este último é infinito. Aqui sigo a máxima do Bern Stein, que diz: "primeiro passo indispensável para conseguir o que você quer: decida o que você quer". Então, decidi querer compartilhar, cooperar.
A competição entrou em conflito com a colaboração - aprendida com a vida e com os grandes líderes. A competição, como tudo, tem dois lados. Por um, nos retrocede porque ela relativiza nossas conquistas. Se me sinto melhor que alguém, meu ego infla e o risco de perder o eixo é enorme. Se sinto que alguém é melhor que eu, ou tem mais, ou sabe mais, ou é mais bonito, concluo que sou um fracasso, que estou fazendo tudo errado.... Mas a competição também nos ajuda a evoluir. É por causa dos outros, para não nos sentirmos inferiores, que muitas vezes nos movemos, saímos da letargia, realizamos algo, temos mais disciplina. Se não houvesse concorrência, será que faríamos alguns sacrifícios por determinados resultados? Alguns fariam, muitos não.
Devemos exercitar o lado bom da competição e praticar a colaboração pelo simples prazer de fazer o bem, compartilhar o que se sabe, sem nenhuma outra intenção evidente.
O compartilhamento nos permite "ouvir o que falamos", aperfeiçoar o que fazemos, mergulhar no universo do outro, misturar o aprendizado novo à nossa experiência, e poder produzir algo - um pensamento, uma ação ou uma estratégia - que seja relevante e único.
Em um mundo de cópias, piratas, clones, invasão e evasão intencional de privacidade, não há mais segredos ou fórmulas intransponíveis. O que nos diferencia como profissionais ou empresas é o que fazemos com aquilo que absorvemos, compartilhamos e ouvimos por aí.
A tal expertise e diferenciais não podem estar no produto ou no que fazemos, mas em como fazemos. E, principalmente, em quem faz. Sim, as pessoas sempre são o diferencial, especialmente no setor de serviços.
Nenhum de nós se sente lesado por compartilhar o que sabe - pelo contrário, estamos todos nos tornando melhores, mantendo nossas essências e nossas identidades.
(Baseado no texto É hora de Coopetir de Rosangela de Fátima Souza).
Tags:
Superação