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Deficientes visuais reclamam da falta de semáforos adaptados em Franca


Alunos e professores da Sociedade Franca na de Instrução e Trabalho para Cegos reclamam da falta de semáforos adaptados nas ruas próximas à instituição em Franca (SP). O problema é que o ponto de ônibus fica há três quarteirões da entidade e os deficientes visuais encontram dificuldade para percorrer o trajeto.
Segundo a presidente Edna Doca Lopes, a Sociedade já encaminhou um pedido à Prefeitura para instalação dos equipamentos, mas não obteve retorno. A administração municipal alega que aguarda liberação de verbas.
“Nós temos muitos usuários que dependem de transporte coletivo. Nós temos muitos setores, aulas de informática, braile, atendimento com psicólogos. São muitas pessoas que enfrentam dificuldades todos os dias para chegar até à instituição”, disse Edna.
O projeto apresentado pela Sociedade prevê a instalação de três semáforos adaptados com aviso sonoro na Avenida Brasil e nas Ruas São Paulo e Minas Gerais. Esse tipo de equipamento emite um sinal enquanto o semáforo está fechado para os carros.
Em fevereiro, o G1 já havia publicado a mesma reclamação feita pelo estudante universitário Marcial Petroline que, apesar de não ser deficiente visual, trabalha no mesmo prédio da Sociedade para Cegos e percebeu o problema. Na época, Marcial contou que um assaltante fingiu ajudar um deficiente a atravessar a rua e roubou R$ 400 da vítima."Esse sistema facilita muito. A gente fica mais independente, não precisa esperar alguém para atravessar a rua. Quando está chovendo, a gente nunca encontra alguém para nos ajudar, mas com o semáforo sonoro fica mais fácil", diz o massoterapeuta Expedito Carlos de Oliveira, aluno da instituição.
Outro lado
O secretário de Segurança e Cidadania de Franca, Sérgio Buranelli, afirmou que não há prazo para instalação dos semáforos adaptados porque a Prefeitura aguarda a liberação de verbas e aprovação do prefeito, Alexandre Ferreira (PSDB).
“A gente pede aos motoristas que, ao perceber um deficiente visual tentando atravessar a rua, mesmo que seja com o semáforo aberto, parem e deixem que passem porque eles precisam do nosso respeito.”
Deficientes reclamam de dificuldade para atravessar ruas próximas à Sociedade para Cegos em Franca, SP (Foto: Márcio Meireles/EPTV)

Wilson Faustino

Wilson Faustino 43 anos casado, cadeirante empreendedor, trabalho com marketing e vendas diretas e virtuais. Atuando também como afiliado em plataformas como Hotmart, Eduzz, Monetizze e Lomadee. Trago todo o meu conhecimento para ajudar aqueles que pretendem trabalhar do conforto da sua casa e conquistar a independência financeira e geográfica.

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