SANTOS - Com 45,6 milhões de pessoas com deficiências, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Brasil passa por um processo de transformação para atender essa demanda.
Mais do que adaptações arquitetônicas e físicas que garantam a acessibilidade, deve haver mudança de postura social em relação às pessoas com deficiência, de acordo com o secretário adjunto dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Marco Antonio Pellegrini. “O Brasil é protagonista nesse assunto e possui capacidade de transformação. É um processo de cada um de nós, é social”, enfatizou durante o 57º Congresso Estadual de Municípios, em Santos, nesta sexta-feira, dia 5.
Pellegrini falou aos gestores sobre as ações que os municípios paulistas podem realizar em prol da acessibilidade. São Paulo conta com 9,2 milhões de pessoas com deficiência.
Para garantir o máximo de autonomia dessa parcela da população, adaptações devem ocorrer nas vias e transportes públicos e promover educação inclusiva. Até 2014, as frotas municipais deverão ter transportes adaptados.
Outro passo importante é aumentar a capacitação e o acesso ao mercado de trabalho. Conforme o IBGE, mais de 11 mil pessoas estão empregadas e com carteira assinada.
O Governo do Estado disponibiliza programas para auxiliar as cidades em suas modificações como o programa Linha de Crédito Desenvolve São Paulo, que oferece financiamento de até R$ 2 milhões para cada cidade com juros de 0% ao mês.